Para os sintomas da solidão

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Para os sintomas da solidão

Lajeado

Ninguém gosta de estar só. Por mais que há quem diga que anda melhor sozinho, não há nada como compartilhar a mesa do café com alguém. Nem que seja com um desconhecido na cafeteria da esquina.

Às vezes, essa solidão não é opcional. Às vezes sim e, nesses casos, deve ser usada com moderação. Tem vezes em que estamos rodeados de pessoas e, ainda assim nos sentimos só. Falta aquela conversa sem que a gente esteja com um olho sempre no celular.

O isolamento e a solidão vêm com sintomas discretos. E, algumas vezes, nos esquecemos de desacelerar. Olhar para o outro e doar o nosso tempo para alguém que precisa dele. Afinal, é o que temos de mais valioso. O que não recuperamos mais.

Doar o nosso tempo é mostrar carinho, mostrar que a gente se importa, e que nossa mão está estendida para ajudar. Ou mesmo para compartilhar maus e bons momentos. O tempo compartilhado pode ser o remédio para os sintomas da solidão. E esse não deve ser usado com moderação.

Afinal, são as nossas relações que dão sentido ao mundo em que vivemos. Ou que esquecemos de viver. Mas curar os sintomas da solidão nem sempre é fácil e, muitas vezes, é preciso buscar ajuda profissional.

Em outros casos, cabe às pessoas próximas olhar com atenção àqueles que precisam dessa ajuda. E não há vergonha em estender ou segurar a mão do próximo. Perceber já é o primeiro passo.

Enquanto isso, para que a solidão também não se sinta só, o compartilhar é cada vez mais requisitado. E isso não significa estar no mesmo lugar do outro. Compartilhar a academia ou um espaço de lazer. Isso requer carinho, apoio e atenção, mesmo que, hoje, seja por meio de uma tela de celular.

Boa leitura!

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