Votação do Projeto de Lei que trata da regionalização do saneamento é adiada

SANEAMENTO

Votação do Projeto de Lei que trata da regionalização do saneamento é adiada

Durante reunião, foi criado um Grupo de Trabalho para discutir as propostas de alterações do texto original dos projetos

Votação do Projeto de Lei que trata da regionalização do saneamento é adiada
Foto: Joel Vargas
Estado

Em reunião na manhã desta quarta-feira, 8, foi estabelecido o consenso político para que o Projeto de Lei 210/2021 não seja votado na próxima terça-feira, dia 14. O PL é um dos projetos do Executivo, protocolados na Assembleia Legislativa, que tratam da regionalização do saneamento básico no Rio Grande do Sul.

O encontro, ocorrido na Casa da Assembleia no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reuniu parlamentares, prefeitos, entidades municipalistas e os secretários da Casa Civil, Artur Lemos e o do Meio Ambiente, Luiz Henrique Viana. O evento também definiu a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir as proposições governamentais e a proposta do deputado Gabriel Souza de alteração do texto original dos projetos.

O adiamento da votação, proposta pelo presidente Gabriel, foi apoiada pelos participantes e assumida pelo líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), que anunciou que solicitará, junto ao Colégio de Líderes, a inversão da pauta da Ordem do Dia na sessão da próxima terça-feira. O secretário Chefe da Casa Civil, Artur Lemos, assegurou, no entanto, que o Executivo manterá o regime de urgência para votação da matéria, mas que está aberto ao debate sobre o tema.

Na proposta, o Executivo indicaria integrantes da Casa Civil, da Secretaria do Meio Ambiente e Estrutura e da Corsan, enquanto os municípios, além da Famurs, deverão participar representações regionais de municípios. O presidente Gabriel adiantou que ainda nesta semana irá oficiar as autoridades e entidades envolvidas e que fará, na próxima semana a primeira reunião do GT.

O secretário do Meio Ambiente e Estrutura, Luiz Henrique Viana, disse que o Estado tem um desafio enorme de alcançar as metas do novo marco regulatório do saneamento até 2033, que pretende atingir 90% da população com serviços de saneamento e 99% dos serviços de água.

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