Não há mais a necessidade de esperar a 16ª semana de gestação para descobrir o sexo do bebê. Além da ultrassonografia, existe o exame de sexagem fetal, o qual revela se será menino ou menina, a partir da oitava semana, momento em que já é possível observar o material genético do bebê no sangue da mãe.
Desde 2018, o Laboratório Lajeado, que fica na Rua Saldanha Marinho, número 491, no Centro, disponibiliza o exame de sexagem fetal, mas foi nos últimos dois anos que a procura pelo exame se intensificou, gerando um aumento de 100%.
Conforme o sócio-proprietário e farmacêutico bioquímico Dr. Dimitri Irion, isso se deve a popularização das festas de chá revelação, evento promovido durante a gravidez. “Muitos pais querem compartilhar esse momento único com familiares e amigos, e este exame possibilita isso, que todos saibam juntos o sexo da criança”.
Desenvolvido há mais de 20 anos, em 1997, o exame de sexagem fetal é uma técnica não invasiva baseada em genética humana, sendo 99% confiável. A coleta do material deve ser feita somente por mulheres e a mãe não precisa estar em jejum. O resultado sai em cerca de dez dias.
Dimitri esclarece que o exame de sexagem fetal não substitui a ultrassonografia, apenas possibilita antecipar a descoberta do sexo do bebê. “Se os pais querem ser surpreendidos com o resultado, o exame pode ser retirado por familiares, desde que eles assinem um termo de responsabilidade”, explica.
“Muitos pais querem compartilhar esse momento único com familiares e amigos, e este exame possibilita isso, que todos saibam juntos o sexo da criança”.
Sócio-proprietário e farmacêutico bioquímico – Dr. Dimitri Irion
Como funciona a sexagem fetal?
No teste é feita a análise do DNA fetal presente no sangue da mãe. O exame revela a presença ou ausência do cromossomo Y. A presença do Y indica o sexo masculino, havendo a ausência do cromossomo Y, conclui-se que é uma menina.
O exame também pode ser feito para grávidas de gêmeos, porém o resultado obtido será parcial, ou seja, existe a possibilidade de não se saber o sexo dos dois bebês, salvo caso de gravidez gemelar univitelina – mesma placenta -, em que o resultado do sexo será para ambos os bebês.
O farmacêutico bioquímico salienta ainda, que caso a gestante tenha feito transfusão de sangue ou transplante de órgãos recentemente, recomenda-se que ela espere cerca de um mês para fazer o teste, para que ocorra a renovação das células. Isto porque caso a doação seja originada de um homem, pode haver a presença do cromossomo Y no sangue da gestante, resultando um falso masculino no laudo.
Atuando há 47 anos no município, o Laboratório Lajeado, nos últimos dez, tem recebido nota máxima do Programa Nacional de Controle da Qualidade – PNCQ. Disponibiliza cerca de 2.000 exames e possui parceria com 60 convênios, além do SUS. Em Estrela, conta com a filial Laboratório Irion, localizada na Rua Geraldo Pereira, número 434, Alto da Bronze.