Perceber a doença o mais rápido possível e iniciar a intervenção precoce. Essa é a melhor forma de reduzir as dificuldades enfrentadas por pessoas que convivem com Transtorno do Espectro Autista.
Em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, na Rádio A Hora 102.9, neste sábado, 4, a Terapeuta Cognitiva Comportamental, Tatiana Melo, explicou características da doença e indicou cuidados necessários. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, como o deficit de atenção o deficit de aprendizagem e a hiperatividade.
Tatiana tem um filho autista de 11 anos e se engajou nos cuidados do espectro. Ela conta que há marcos no desenvolvimento das crianças que podem ser observados para captar problemas no desenvolvimento dos bebês.
Contato visual, fala, e capacidade de responder a estímulos são algumas das características importantes para detectar a capacidade neurológica. “De dez vezes que eu chamo, normalmente, atenderia a oito. Uma criança com autismo, provavelmente, atenderia a três”, conta Tatiana.
Os sinais, porém, podem ser muitos sutis e dependem de profissionais capacitados para fazer o diagnóstico. Os médicos pediatras, como tem o primeiro contato com os bebês, podem fazer a avaliação prévia. A intervenção, porém, depende da medicina, psicologia e fonoaudiologia. “Quando a gente pensa em autismo, a gente pensa em aspectos multifatoriais”, diz Tatiana.
Organizações na região
Tatiana é voluntária na Organização Não Governamental (ONG), Azul Como o Céu, um movimento de pais de crianças autistas. Em um primeiro momento, a ONG trabalhava com todo o Vale do Taquari.
Agora, os municípios começam a criar as próprias iniciativas, em Arroio do Meio, Teutônia. O contato com a Azul Como o Céu, em Lajeado, permanece ativo.
Pais de crianças com transtorno do espectro em autista podem entrar em contato com as voluntárias da ONG.
Ana Emília Messer, Presidente da ONG Azul como o Céu Associação Pró-Autismo de Lajeado:
(51) 99847-4740
Tatiana Melo, Psicóloga da ONG Azul como o Céu Associação Pró-Autismo de Lajeado: (51) 99142-9656