A Luta pela Democracia. Essa foi a temática da primeira edição do Palácio Aberto. Organizada pelo governo do Estado, a iniciativa tem como propósito debater assuntos relevantes à sociedade e que permeio o espectro contemporâneo.
O programa teve participação de cinco palestrantes, jornalistas convidados que participaram da cobertura da campanha sobre a Legalidade e com experiência na análise da política contemporânea. Feito no formato de programa televisivo e teve mediação do governador Eduardo Leite.
“Pretendemos chamar grupos da sociedade para debater outros temas que circulam, para que o governo tenha as interferências daquilo que a sociedade está pensando”, disse o governador.
A proposta era de estabelecer conexões entre o momento político atual com os acontecimentos de 1961. Na apresentação, o governador comentou a instabilidade democrática criada a partir da atuação de grupos e autoridades políticas.
“Ataca-se a imprensa, ataca-se o parlamento, ataca-se o Judiciário. E, diante da perspectiva de contestação nas urnas, ataca-se as próprias urnas. Vivemos tempos estranhos, e esse debate sobre a democracia, inspirado na Legalidade, é muito importante à sociedade.”
A transmissão do evento foi pela TV Cultura e pelos canais digitais do Executivo Gaúcho no youtube e no facebook. Com pouco mais de 1h30min de duração, o debate está disponível nas redes sociais do governo do Estado.
“Temos de combater a desinformação”
O ódio exposto nas redes sociais e a propagação de notícias falsas cria um ambiente de polarização política, em que perde-se espaço para o debate e a aceitação do contraditório, argumentou o governador. “Temos de combater a desinformação.”
“A democracia não é um objeto material, não é algo físico, tangível, mas a gente pode sentir. Ela pulsa, ela vibra, ela se movimenta e também sofre. Em um certo sentido, democracia também é um bem público e precisamos trabalhar por ela.”
O chefe do Executivo gaúcho defendeu o respeito a Constituição e ao sistema democrático eleitoral. “É a regra do jogo para que possamos conviver. Os grupos podem a cada quatro anos fazer prevalecer sua agenda. E aos vencedores, cabe conviver com o contraditório, nos espaços abertos para isso, como o parlamento, a Justiça e a imprensa.”