+Ipês

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

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Vale do Taquari

A cidade de Lajeado pode aproveitar melhor uma das suas principais tradições. Os ipês, amarelos ou roxos, já fazem parte do patrimônio natural da principal cidade do Vale do Taquari. Durante anos, o cartão postal do município ostentava a belíssima imagem da Rua Tiradentes, no trecho entre as avenidas Benjamin Constant e a João Abott, sempre triunfante nos dias de primavera. Hoje, a Av. Alberto Muller (foto) tem roubado a cena, e é constante a presença de moradores e visitantes fotografando o cenário central daquela via pública.
O desafio é levar a beleza para outros pontos da cidade e consolidar a marca, ou a patente de “Cidade dos Ipês”. E o poder público tem observado para tal necessidade. Em dezembro de 2015, por exemplo, o governo do ex-prefeito Luís Fernando Schmidt (PT), por meio da Secretaria de Meio Ambiente, promoveu um concurso para escolha da “árvore símbolo”. Foram 7,1 mil votantes, e 2,4 mil escolheram o Ipê-Amarelo para a valorosa distinção, superando o Ipê-Roxo, a Figueira-da-folha-miúda, o Jerivá, a Quaresmeira, a Pata-de-vaca, a Corticeira-da-serra e ainda a Paineira.
Desde então, e também durante os governos do atual prefeito Marcelo Caumo, algumas ações foram realizadas para o plantio da popular espécie. Mas é possível fazer mais e melhor. Por vezes, e não são poucas as vezes, Lajeado por inteira anda na contramão da sustentabilidade ambiental. E promover uma arborização mais autêntica pode ser um dos passos para reverter o quadro ainda instável. Aliás, a arborização da nossa cidade precisa ser um dos principais desafios de quem nos promete uma “cidade inteligente”.

Cremação ou gavetas?

O governo de Lajeado vai gastar mais R$ 507 mil para realizar nova etapa de exumações de corpos enterrados no cemitério municipal, e para a posterior construção de mais 256 gavetas mortuárias para receber os restos mortais retirados das antigas covas. O vereador Mozart Lopes (PP) demonstra preocupação com os gastos recorrentes e sugere uma alternativa: utilizar o recurso para custear a cremação dos mortos. “Lajeado está carente de espaços. Com o valor das 256 gavetas, é possível realizar quatro vezes mais cremações. As famílias mais carentes receberiam as urnas, tudo custeado pelo município. É uma proposta nova, e que envolve quebra de paradigmas”, salienta.

“Maior árvore de natal do mundo”

“Pantera”, ou simplesmente José Elton Lorscheiter, é um dos principais vereadores do PP na região. E na sessão plenária da Câmara de Arroio do Meio, realizada na quarta-feira passada, ele lançou uma provocação à comunidade arroio-meense. Por meio de requerimento, o parlamentar sugere a implantação da maior árvore de Natal do Estado na área de lazer Pérola do Vale. Segundo ele, a proposta pode “alavancar o turismo e, com isso, o comércio”. E ele não deixa de estar certo.

30 ocorrências em 24 horas

Na quinta-feira da semana passada, o Corpo de Bombeiros de Lajeado atendeu 30 ocorrências referentes a presença de abelhas em residências da zona urbana. E o problema persiste nesta semana. O alto índice preocupa as autoridades. Se por um lado a presença dos insetos é um bom sinal à natureza, também é preciso atentar aos riscos à saúde pública.

Pautas em Brasília

Presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, Isidoro Fornari (PP) estará em Brasília nos dias 14 e 15 de setembro. Ele participa de uma audiência com o Presidente do INSS, Leonardo José Rolim Guimarães, referente a negociação do prédio do INSS. Também participam o prefeito, Marcelo Caumo, e o Diretor do HBB, Cristiano Dickel. Fornari também se reúne com o Coronel Lucas, Secretário Nacional da Defesa Civil, para tratar sobre “microrregiões e eventos adversos”.

Auxílio do Drone

Em Estrela, o governo municipal encaminhou projeto de lei à Câmara para abrir crédito especial na Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis) para a compra de um drone. O equipamento, avaliado em R$ 17 mil, será utilizado no Programa de Recuperação Sustentável da Mata Ciliar do Rio Taquari”, antigamente denominado “Projeto Corredor Ecológico do Rio Taquari.

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