Os números da pandemia na região e no RS parecem estabilizados, com tendência de queda. Mesmo com a confirmação de 89 casos da nova cepa indiana, não houve até então reflexo sobre as internações hospitalares.
Os índices nas casas de saúde do Vale do Taquari para covid, em termos de uso das UTIs, está abaixo dos 40%, muito próxima do registrado no estado. Tal momento da pandemia encoraja algumas liberações.
Tanto para eventos, festas e público nos estádios. Ainda assim, os cuidados precisam ser mantidos, pois há tendência de algum repique de casos devido a variante delta. Na análise dos dados internacionais, pelo menos é isso que se indica.
Nos Estados Unidos, por exemplo, as duas últimas semanas de julho e início de agosto foi registrado um aumento de 300% nos novos casos. A grande maioria devido a mutação originária na Índia. Há muitas dúvidas quanto a eficiência das vacinas para essa modificação no genoma do vírus.
Com base nestas informações, na análise entre o momento da pandemia por aqui e o visto em outros países, é preciso estar em alerta. Cada passo por liberações precisa ser dado com responsabilidade, para evitar retrocessos. Nesta época do ano, além da circulação do novo coronavírus, há ainda as gripes sazonais. Saber diferenciar uma doença da outra, por meio de testagem em massa, é o caminho para se isolar os casos positivados de forma rápida e assertiva.
No momento mais difícil enfrentado pela região, entre o fim de fevereiro e o mês de março, uma das causas foi o relaxamento às medidas de proteção. Desassociar essa interpretação é dar chance ao azar. Ter essa noção, cumprir os protocolos de saúde, de higiene, usar máscara, evitar aglomerações ainda é um mantra que a população precisará manter. Não é hora de relaxar, para não haver arrependimento logo ali na frente.