Prefeitos querem mais tempo para se posicionar sobre Corsan

Regionalização do Saneamento

Prefeitos querem mais tempo para se posicionar sobre Corsan

Após reunião da Federação da Associações dos Municípios do RS, gestores pedem mais debate. Se projetos não forem votados nesta terça, trancam pauta da Assembleia

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Prefeitos querem mais tempo para se posicionar sobre Corsan
Assembleia ocorreu na tarde desta segunda-feira. Foto: Divulgação
Lajeado

Após a reunião da Federação da Associações dos Municípios do RS (Famurs) com 320 prefeitos, foi encaminhado o pedido de mais tempo para que os gestores debatam a proposta de venda da Corsan, bem como maior prazo para discussão da proposta que trata sobre a regionalização. Os dois textos tramitam em regime de urgência na Assembleia Legislativa. Se não forem votados nesta terça-feira, 31, trancam a pauta do dia.

Os prefeitos entenderam não estarem aptos para votarem se são favoráveis ou contrários à privatização, diante da complexidade do tema. Considerando que a decisão por parte do governo é desestatizar a companhia com base no Marco Regulatório do Saneamento e que cabe a Assembleia Legislativa deliberar sobre o tema.

O presidente da Famurs, Eduardo Bonotto, apresentou durante a Assembleia uma série de sugestões para serem incluídas aos projetos, em caso de privatização da Companhia. “Aguardamos a posição do governo e da Assembleia Legislativa a quem cabe efetivamente a decisão sobre este tempo de amadurecimento”, ressaltou Bonotto.

Sugestões da Famurs

Projeto de Regionalização:

– Da composição do comitê interfederativo, garantir o protagonismo dos municípios, sendo 50% para os municípios, 40% para o estado e 10% para os comitês de bacias;

– Estipular um tempo para amadurecer a ideia da regionalização;

Projeto de Privatização:

– Garantia de abastecimento de água e tratamento de esgoto;

– Garantia de tarifa social de acordo com o Cad. Único como forma de contemplar as famílias carentes dos municípios;

– Aumento na Participação dos municípios que adequarem seus contratos de 6% para 10%;

– 5% do valor que o estado obter com a venda da companhia para investimento nos municípios;

– Adequação para evitar aumento real da tarifa, sendo permitida apenas a correção inflacionária do período em prazo razoável de transição;

– Garantia de investimento das ações remanescente após a privatização preferencialmente nos municípios;

– Discussão com o Poder Executivo para em eventual alteração da composição da AGERGS incluir a participação de indicado pelos municípios no Conselho Superior;

– Construir um tempo de estabilidade para os servidores da Corsan que trabalham nas unidades municipais cujo os salários são compatíveis com a função.

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