Líderes de entidades invocam  mudança no consumo do varejo para defender liberdade

COMÉRCIO AOS DOMINGOS

Líderes de entidades invocam mudança no consumo do varejo para defender liberdade

Representantes da Acil, Sindilojas-VT e CDL Lajeado participaram de entrevista na manhã desta segunda-feira. Eles defendem a liberdade de escolha

Líderes de entidades invocam  mudança no consumo do varejo para defender liberdade
Lajeado

A proposta que autoriza a abertura do comércio aos domingos em Lajeado é defendida por líderes de entidades do município. Os presidentes da Acil, Cristian Bergesch, do Sindilojas-VT, Kiko Weimer, e da CDL Lajeado, Aquiles Mallmann, participaram de entrevista no programa Frente e Verso da Rádio A Hora 102.9 na manhã desta segunda-feira. 20.

Weimer diz que, dos 34 municípios abrangidos pelo Sindilojas-VT, apenas Lajeado tem a restrição de abertura do comércio aos domingos. Para ele, a relação entre patrão e empregado é muito próxima em Lajeado. “Mais de 90% são pequenas lojas. É uma relação diferente de grandes redes de lojas”.

O presidente do Sindilojas explica que, para o funcionário trabalhar no domingo, será preciso um acordo entre as duas partes. “Não pode ter alteração de contrato unilateral, tem que ser de comum acordo”. Como aos domingos o tempo trabalhado precisa ser recompensado em dobro, Weimer explica que o acordo pode ser feito com folga e horas pagas.

Mallmann, presidente da CDL, diz que a entidade está em contato com os comerciantes. Segundo ele, a maioria dos comerciantes diz que vai optar por não abrir seu comércio nos domingos, porque não existe demanda e viabilidade. Porém, a aprovação do projeto, vai permitir que eles tenham a possibilidade de abrir se desejarem isto em algum momento.

“Eles vão ter uma carta na manga e o direito de igualdade com outras cidades e outros setores. Hoje quem não pode abrir é o comércio não essencial, o mais prejudicado até agora pela pandemia. Queremos o direito de igualdade, o direito de decisão pela abertura”, defende Mallmann.

Bergesch, presidente da Acil, exemplifica a questão ao citar a proximidade das celebrações da Revolução Farroupilha. “Se a loja que vende pilcha quer abrir, ela vai poder. Não queremos trabalhar todos os domingos, mas sim ter a liberdade de escolha. Que as pessoas decidam o que é melhor para si, e não o governo”, diz Bergesch.

Confira a entrevista na íntegra:

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