O município conta com uma nova possibilidade de suporte em eventuais emergências. Na manhã de terça-feira, 24, representantes da administração municipal, Defesa Civil e do Jeep Clube se reuniram e firmaram parceria para prestar apoio logístico e comunicativo em desastres naturais.
Na área de defesa e preservação da comunidade, também foi firmada uma parceria com a Marina de Lajeado, para uso de barcos. O objetivo é acessar alguma régua ou intervir em situações onde haja inundação de alguma rua, sem risco de choque elétrico ou correnteza.
A ideia da Secretaria de Segurança Pública é treinar os integrantes e prepará-los para as chamadas missões. Nas próximas semanas deve ocorrer nova reunião, desta vez na sede da entidade, para alinhar os formatos dos treinamentos.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Juliano Pedroso, a parceria com os jipeiros será fundamental para situações em que ocorram quedas de barreiras ou enxurradas, onde carros comuns não consigam acessar os locais. A questão de comunicação será outro recurso utilizado.
“Eles utilizam rádio amador na atividade recreativa deles. Hoje, quando temos situação de emergência, usamos muito celular para verificar as condições meteorológicas. Mas se um dia ficarmos sem sinal, para isso teremos o apoio deles também”, destaca Juliano.
Contribuição para a comunidade
O presidente do Jeep Clube, Adriano Radaelli Zen, ressaltou a importância do convite para o grupo exercer uma função social mais ativa na sociedade. “Como nunca desenvolvemos nada do tipo, acabamos acomodados, vivendo a nossa vida, da nossa entidade, mas agora nós vemos que tem um propósito maior”.
Hoje o clube tem cerca de 30 sócios ativos e 25 viaturas à disposição. Os veículos tem característica de maior força e dispõem de guinchos para quando for necessário. Será organizado um núcleo para atendimento direto às demandas do município e também ativar a rede de parceiros e voluntários.
Em uma avaliação inicial, Adriano acredita que o Jeep Clube possa contribuir, além dos acessos a locais mais restritos, com entregas de alimentos e condução de pessoas para suas residências. “Tem a parte logística, as vezes tem carros que ficam na enchente. O guincho arrasta para fora, traz arrastando as rodas, tirando para o seco.”