O gerente de operações do Senai, Jerry Hibner, falou sobre os desafios da profissionalização e como o Senai se movimenta para atender as demandas das empresas e do mercado industrial da região foi assunto do programa Frente e Verso nessa sexta-feira, 20.
O vácuo de mão de obra tem sido discutido com frequência pela empresas. Essa situação é causada pela falta de mão de obra qualificada no mercado. Entre as áreas mais afetadas estão inovação, tecnologia, informática e automação.
Conforme especialistas, surgimento de novas tecnologias exige uma reformulação constante de novos conhecimentos e o profissional tem que se adaptar às novas necessidades do mercado.
Segundo Jerry, é necessário que as pessoas se conheçam para se identificarem com um perfil vocacional. Uma preocupação constante é o número de jovens que ingressam no ensino superior logo após o término do ensino médio. Esses jovens não possuem conhecimento pessoal e nem de mercado, o que pode gerar dúvidas sobre a carreira profissional.
O aumento de cursos técnicos pode ser uma solução para essa adversidade e uma ponte entre o ensino médio e superior, pois os jovens podem testar suas aptidões em um curso com menos duração do que uma graduação.
Para preencher essas lacunas o Senai investe em cursos técnicos. “Você tem que fazer um curso superior, mas antes tem que subir uns degraus na escada, começa com um curso de inicialização profissional, depois um curso técnico e depois a graduação, buscando sempre a mesma linha de atuação”, destaca Jerry.
Hoje o colaborador tem que ser adaptável e saber fazer tudo dentro da empresa e com conhecimentos sólidos. É necessário que além de sua formação principal, ele invista em cursos que complementem seu conhecimento.
Trilha de Aprendizagem
O projeto Trilha de Aprendizagem, em parceria com o poder público de Lajeado, leva às crianças do nono ano cursos de robótica, industria 4.0, eletrônica, desenvolvimento de software e aplicativo. Esses cursos têm o objetivo de incentivar os alunos a pensar desde cedo no seu futuro profissional.
Conforme Jerry, por meio desses e outros cursos, o Senai prepara os futuros profissionais para enfrentar o mercado com inteligência emocional. O propósito é que jovens saiam preparados para buscar aperfeiçoamento na carreira escolhida, e espera-se que quebrem esse padrão de imediatismo nas empresas.
Por meio da proximidade da instituição com o empresariado, são criados cursos de acordo com a necessidade da região. “Se as empresas têm dificuldade de contratarem um profissional de TI, o Senai investe em cursos de TI”, exemplifica Jerry.
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