“Diversificar a fonte energética é o melhor caminho”

TRÂMITE

“Diversificar a fonte energética é o melhor caminho”

Presidente da Fepam destacou que será feita audiência para tratar sobre impactos da usina hidroelétrica Vale do Leite, da Certel

“Diversificar a fonte energética é o melhor caminho”
Marjorie será a única representante mulher a fazer parte do Comitê Executivo Regional América do Sul. (Foto: Divulgação).
Vale do Taquari

Nos próximos dias, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulga data de audiência pública que trata sobre os impactos da implantação da usina hidroelétrica Vale do Leite, da Certel, e também para entender o posicionamento da comunidade a respeito do projeto.

Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, a presidente da Fundação, Marjorie Kauffmann, destacou que o projeto proporcionará mais energia a região. O anúncio de protocolo de licenciamento do Vale do Leite foi anunciado durante o aniversário da cooperativa Certel.

Antes da implantação, foi preciso desenvolver um estudo sobre os impactos do projeto e o que ele causará ao longo do leito do rio Forqueta. “É um licenciamento complexo e que exige uma avaliação por estudo de impacto ambiental”, diz sobre o material finalizado no mês passado.

Após a audiência, ainda haverá um prazo de 15 dias para manifestações por escrito. Caso não ocorram grandes alterações, será emitida licença prévia e feita a análise inicial para implantação da usina. “As pequenas centrais hidroelétricas dão autonomias aos municípios e podem acabar reduzindo a cadeia de custos finais”, pontua.

A hidroelétrica é um potencializador para o fornecimento de energia a região, cerca de 20 mil pessoas poderão ser abastecidas com esse empreendimento. “Temos no estado e no país possibilidades imensas de fontes renováveis. Acreditamos que diversificar a fonte energética é o melhor caminho. O carvão tem sido abandonado aos poucos e se caminha para novos rumos.”

APP do rio Taquari

Durante a entrevista, a presidente da Fepam também falou sobre a Área de Preservação Permanente (APP) do rio Taquari que segue em trâmite, após solicitação de prefeitos do Vale para redução da faixa mínima de 30 metros na área rural e 15 na urbana.

Ouça a entrevista na íntegra:

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