Cavalarianos da região buscam chama crioula em São Sepé

Tradicionalismo

Cavalarianos da região buscam chama crioula em São Sepé

Integrantes do CTG Torquato da Rocha Jacques, de Cruzeiro do Sul, vão para a região central do estado buscar o símbolo do tradicionalismo. Viagem de volta será feita a cavalo. Distância de 250 quilômetros deve ser percorrida em seis dias

Cavalarianos da região buscam chama crioula em São Sepé
Grupo de 14 tradicionalistas fará trajeto de São Sepé a Cruzeiro do Sul durante a próxima semana (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

Uma viagem a cavalo de 250 quilômetros de distância e duração de seis dias. No próximo fim de semana, integrantes do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Torquato da Rocha Jacques, de Cruzeiro do Sul, vão rumo a São Sepé. Na cidade, eles buscam a chama crioula para iniciar as comemorações farroupilhas.

A ida será de carro no sábado, 21. No domingo de manhã, 22, eles acendem a sua chama e começam cavalgada de volta à região
O grupo de 14 tradicionalistas pretende andar 40 km por dia, passando por diferentes cidades. A previsão de chegada em Cruzeiro do Sul é no final da tarde de sexta-feira, 27.

Dos participantes da cavalgada, serão 10 cavalarianos e quatro pessoas na equipe de suporte, que vai acompanhar a jornada em três carros e um caminhão dormitório.

Símbolo do tradicionalismo

O lema do CTG é “família, tradição e amizade”. Com o sentimento e desejo de levar o tradicionalismo adiante, cavalgadas são a marca do grupo. “A chama crioula significa manter aceso o amor ao Rio Grande, à tradição, a tudo o que envolve o tradicionalismo. É manter algo que existe há milhares de anos no nosso estado”, diz Alex Lopes Craide, patrão do CTG.

O grupo organiza outras cavalgadas durante o ano, mas esta é a mais marcante. “Todos os anos buscamos a chama pro nosso CTG, pra dar abertura à Semana Farroupilha”, diz Cristiano Jacques, também integrante do Centro.

Fogo aceso há mais de 200 anos

O local onde os integrantes do CTG Torquato da Rocha Jacques vão buscar a chama crioula é uma propriedade particular. Localizada na região central do Estado, ela fica acesa 24 horas por dia há mais de 200 anos em um fogo de chão.

Jacques já foi até o local para conhecer o espaço e combinar a chegada do grupo de Cruzeiro do Sul. Com a curiosidade de conhecer a história de perto, a cidade foi o destino escolhido pelos tradicionalistas para este ano. “Quando entrei no galpão, vi que era tudo verdade. É uma satisfação poder conhecer este local e trazer um pouco da tradição aqui pra nossa região”.

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