“Nosso corpo é nosso santuário”

Abre aspas

“Nosso corpo é nosso santuário”

Moradora de Santa Clara do Sul, Cíntia Welter, 27, treina musculação há mais de uma década, mas faz um ano que se dedica a concursos. No mês passado participou do primeiro e conseguiu a classificação à Copa dos Campeões, previsto para novembro deste ano

“Nosso corpo é nosso santuário”
Foto: Divulgação
Vale do Taquari

Como o fisiculturismo surgiu em sua vida? 
Sempre pratiquei musculação para manter minha saúde em dia. No ano passado troquei de academia e me incentivaram a treinar para competir, pois acharam que minha linha se enquadrava na categoria Bikini.

O fisiculturismo ainda é visto com desconfiança por muitas pessoas. Como foi para você quebrar barreiras e superar preconceitos?
O preconceito sabemos que existe no meio do esporte, aliás ele existe em qualquer lugar. Vivemos em uma sociedade onde priorizar a saúde física e mental é julgado e se alimentar mal e ser sedentário é normal. Julgam muito o uso de anabolizantes que muitas vezes é usado por atletas de forma bem consciente, mas se esquecem que por exemplo a ingestão de bebidas alcoólicas, cigarros e má alimentação são mais prejudiciais. Sempre digo que nosso corpo é nosso santuário. Nós é quem escolhemos o que entra nele.

Como o fisiculturismo mudou a sua vida?
Mudei a minha vida radicalmente. Estou vivendo isso 24 horas por dia. Nada mais é como antes, pois passei a ter horários para tudo. Vai muito além do que apenas ir à academia malhar.

O que você mais gosta no fisiculturismo? E o que menos gosta?
Gosto de me sentir bem comigo mesma. Tenho energia e disposição para fazer minhas tarefas. Tenho objetivos e luto para conquistar o que almejo. Neste esporte visamos ser a cada dia melhores. Buscamos sempre nos superar. Ainda não descobri o que menos gosto, pois faço tudo com muito prazer e disciplina. É a vida que escolhi.

O que é mais difícil de manter: dieta ou treino? Por quê?
Treino todos os dias da semana e é o meu momento, onde minha mente literalmente descansa. Então com certeza o mais difícil é a dieta. Me alimento super bem, com comida de verdade, posso fazer uma refeição livre por semana, mas em fase de preparação as coisas apertam. A dieta fica 100% restrita, aí entra a parte psicológica, onde temos que nos controlar para não perder tudo o que foi feito nos treinamentos. Essa fase de preparação inicia 15 semanas antes do campeonato, aí não entra nada em minha boca que não esteja no cronograma.

Qual é o teu grande sonho no esporte?
Meu objetivo no esporte é me dedicar e me comprometer cada vez mais. Não me preocupo com as colocações no pódio, quero me desafiar a ser melhor que eu mesma em cada campeonato, é para isso que treino, para me superar! O foco agora é novembro para a Copa dos Campeões e ano que vem volto para o Campeonato Gaúcho visando uma melhor colocação que neste ano.

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