A elevação no valor do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões foi pauta do comentário do economista Ardêmio Heineck nesta quarta-feira, 21, durante o programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9.
O valor foi aprovado dentro do orçamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano. Dentro disso, há alguns assuntos que são votados em destaque, ou seja, de forma separadas, mas isso não aconteceu com o fundo. “Houve malandragem da mesa da Câmara dos Deputados”, enfatiza.
O Fundo Eleitoral foi criado em 2017, pois em 2015 o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu doações de pessoas jurídicas para grandes partidos e candidatos. Essas grandes empresas bancavam até 75% do total dos gastos das eleições.
Ele acredita que muitos dos deputados votariam contra a proposta se isso não tivesse sido feito de acordo com a decisão do partido.
Heineck também destacou o plano de concessão das rodovias estaduais. Na sua opinião, o documento elaborado deveria de ser suspenso e o governo deveria de contratar uma empresa privada para fazer esse projeto, a exemplo do que aconteceu com a BR-386.
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