A transferência da Jornada do Sorvete para a Serra Gaúcha, após 16 edições em Lajeado, é um sinal de alerta para todo o Vale do Taquari. O terceiro maior evento do segmento no país cresceu e as estruturas disponibilizadas em solo lajeadense foram consideradas insuficientes pela Agagel, a promotora do evento. Não se trata de fazer terra arrasada. Lajeado possui bons espaços para o turismo de negócios, e tende a aumentar a capacidade no setor privado. A região também conta com bons locais, como o Estrela Palace Hotel, por exemplo. Mas o recado é claro: estamos aquém.
Turismo de negócios II
O fechamento abrupto e talvez pouco justificável do Weiand Hotel está entre as causas para a transferência da jornada para a cidade de Bento Gonçalves. Aliás, o fim das operações do hotel já fez com que a cidade perdesse outros eventos de âmbito estadual e nacional. É um sinal de alerta, reforço. Lajeado não tem vocação para outro nicho de turismo. Não há tantas belezas naturais para o Turismo de Contemplação, por exemplo. O Turismo de Negócios precisa ser a grande aposta do poder público e da sociedade organizada. E não podemos mais perder tempo.
Turismo de negócios III
A principal cidade do Vale do Taquari carece de um olhar mais aprofundado no turismo. Especialmente por parte do poder público. O setor ou departamento responsável está acanhado dentro da Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Agricultura (Sedetag), que é coordenada pelo advogado André Bucker. O Plano Municipal de Turismo prevê uma equipe mais estruturada (ou mesmo independente) para trabalhar as questões turísticas e trazer mais dinamismo para os debates necessários ao desenvolvimento do setor na cidade. E a hora é essa!
Turismo de negócios IV
O governo municipal também precisa inovar junto ao Parque do Imigrante, uma estrutura gigante, instalada em uma área nobre, próxima à rodovia federal, e que segue inexplicavelmente ociosa. E o pior: quando utilizada, durante as feiras, os expositores sofrem com a precariedade do espaço. O Executivo precisa investir na modernização da estrutura e tornar o local uma referência para as principais feiras do Estado. Como fazer? Talvez a resposta esteja em uma parceria público-privada, com permuta de áreas públicas em troca de investimentos. E não faltam bons projetos (fotos).
Presídio Estadual
A Câmara de Arroio do Meio autorizou e o Executivo vai repassar R$ 2,5 mil para a compra de materiais de construção para auxiliar o Presídio Estadual de Arroio do Meio. A finalidade é a reforma e ampliação de uma cela e iniciar a construção de um muro na parte frontal do estabelecimento penal, localizado no Bairro Bela Vista, e de responsabilidade do Estado.
Envelhecimento
Em Arroio do Meio, o vereador Roque Haas, o Rocha (PP), apresenta um curioso levantamento. O estudo aponta que há cerca de meio ano haviam 800 Talões de Produtor cadastrados no município e, dentre estes, mais de 70% eram de pessoas com mais de 60 anos de idade. Para ele, e para outros tantos, é consenso a necessidade de alternativas para os jovens permanecerem no campo.
Desassoreamento
Vereador de Teutônia, Márcio Cristiano Vogel (MDB) solicitou ao Executivo um estudo de viabilidade para realizar a limpeza e o desassoreamento do riacho que corta o bairro Canabarro, bem como o aprofundamento do leito, para melhor comportar o volume de águas em épocas de chuvas intensas e enxurrada.
Stacione fica
O contrato entre o governo de Lajeado e a concessionária Stacione, responsável pelo gerenciamento do estacionamento rotativo público na cidade, está sob constante análise por parte do Departamento de Trânsito da prefeitura. E o acordo esteve na iminência de ser rompido. Entretanto, novas adequações e promessas de melhorias deram um novo fôlego à empresa.
Tempo é dinheiro
O fim do contrato de concessão da Cascata Santa Rita era um anseio regional. Um dos principais pontos turísticos do Vale carece de melhorias e de uma visão profissional voltada ao ecoturismo. E nada foi feito neste sentido desde a assinatura do contrato com a antiga concessionária, em 2017. Elmar Schneider (PTB) acertou ao romper o acordo, assim como já havia acertado ao rever a doação do prédio da Cervejaria da Polar. Para esta semana, o governo prevê um mutirão de limpeza na cascata, e nos próximos dias inicia a busca por recursos para asfaltar o acesso ao ponto.
Schneider apresenta uma gestão ágil nestes primeiros sete meses de governo. Certo ou errado, ele não perde tempo. Ontem, uma nova surpresa. O prefeito foi até a Câmara e protocolou o projeto de lei que cria a Empresa Pública de Logística Estrela, a E-LOG. Segundo a proposta, a E-LOG terá por função social o desenvolvimento de soluções para o aproveitamento das estruturas do porto fluvial, do aeródromo, e das ferrovias de propriedade ou sob concessão do município. E a matéria prevê, claro, a possibilidade de conceder a licença ou os direitos de uso das respectivas áreas.