Colégios aguardam por melhorias do Estado

Estrutura

Colégios aguardam por melhorias do Estado

Piratini aluga refeitório, cozinha, sala e banheiro de CTG no bairro Moinhos para uso do colégio Fett Filho. Já na maior escola pública da região, troca do telhado depende de revisão orçamentária

Colégios aguardam por melhorias do Estado
Desde 2014, escola Fett Filho aguarda construção do segundo prédio. Projeto foi finalizado, mas Seduc não informa quando será feito (Foto: Filipe Faleiro)
Vale do Taquari

Uma construção aguardada desde 2014. Em todos esses anos, estudantes da Escola de Estadual de Ensino Fundamental Carlos Fett Filho usam instalações do CTG Raízes do Sul. Com a demolição de parte antiga, foi preciso alugar banheiro, refeitório, cozinha e uma sala do centro de tradições. São 172 estudantes matriculados, de 1º ao 9º ano.

“Temos uma procura crescente de estudantes. Precisamos negar vagas pois estamos atendendo de maneira improvisada”, ressalta a diretora Eloisa Franz. Localizada no bairro Moinhos, em Lajeado, o colégio fica próximo a duas das maiores indústrias da cidade. “Muitas famílias que tem nos procurado inclusive são de imigrantes.”

A comunidade escolar, em especial pelo Círculo de Pais e Mestres (CPM), reivindica agilidade para liberação dos recursos. Conforme a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), o projeto para construção do novo prédio foi finalizado e em breve será conhecido o orçamento.

O investimento parte da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). “Em 2019 fomos a Porto Alegre para pedir o investimento. Nos disseram que o projeto estava em fase de conclusão, mas nunca nos apresentaram o quanto será aplicado na obra. Nossa escola parece que nunca é uma prioridade.”

Em notícia publicada pelo A Hora em março daquele ano, o Estado havia afirmado que a obra estava entre as mais importantes das escolas do Vale do Taquari. Pelas estimativas da época, a construção do prédio de dois andares, com quatro salas, banheiros e biblioteca passaria dos R$ 3 milhões.

Frustração no aniversário

A maior escola pública da região, o Colégio Castelo Branco, tem um processo em andamento para a troca do telhado e de parte do sótão. O projeto foi finalizado e a assinatura da ordem de serviço estava agendada para 26 de abril, aniversário da instituição.

No momento da oficialização, a empresa vencedora da licitação declinou da oferta. Tudo por conta da desatualização do orçamento previsto pela Seduc. A tabela usa como base preços de 2019, impraticáveis neste momento, afirmou a empresa.

Pelo previsto no plano de reforma, seriam destinados quase R$ 500 mil. Foi feito um pedido de reequilíbrio financeiro do contrato. Esse trâmite está em análise. “Pelo que nos informaram, está em fase final”, diz o diretor da escola, Marcos Dal Cin.

De acordo com ele, a obra é importante para preservar o patrimônio do colégio de 56 anos. “Fizemos algumas reformas. Mas essa é estrutural, para terminar com as infiltrações.”

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