Nomeada nesta semana, a nova secretária de Educação de Lajeado, Adriana Vettorello, concedeu entrevista na quarta-feira, 14, ao programa Redação nas Ruas, da Rádio A Hora 102.9. Falou os primeiros dias à frente do novo desafio, o conhecimento da equipe e das principais urgências da pasta.
Agora, o foco principal é para a volta do turno integral a partir de agosto. O andamento da vacinação é o que possibilitaria essa reabertura das atividades na rede municipal de Lajeado.
Na manhã de ontem foi feita reunião tratou sobre a revisão do quadro de funcionários das escolas municipais. A intenção é diagnosticar onde há falta de profissionais para abrir junto ao Recursos Humanos solicitação para suprir essas lacunas. “Não temos grandes demandas para deixar de atender alunos”, completa. Confira abaixo trechos da entrevista.
Entrevista
“Estamos buscando saber quais são as demandas para esse retorno”
• Como está a preparação para a retomada da educação infantil de forma integral?
Venho conversando com o prefeito e com a equipe interna sobre o assunto. Há uma reunião projetada para a próxima semana com as equipes diretivas das escolas que oferecem tempo integral e para debater sobre as Escolas Municipais de Educação Infantil que não oferecem a integralidade. Estamos buscando saber quais são as demandas para esse retorno. Se precisamos de mais profissionais para garantir essa retomada segura e também para garantir a aprendizagem das crianças. Se tudo correr bem e a vacinação seguir, há possibilidade de retomada no início da agosto.
• O município tem dificuldade com contratos temporários. Como a secretaria se organiza diante da falta de profissionais?
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(Foto: Divulgação/Pietra Darde)
É complicada a questão de suprir faltas. Se consegue fazer suplementação o atendimento é mais rápido, mas quando não temos um profissional para fazer a suplementação ou para chamar de concurso, temos que partir para o contrato. Sempre se pensa que o importante é conseguir que tenhamos atendimento ao aluno. Às vezes precisamos pensar na questão da contratação. Estamos analisando todos os casos e vendo todas essas possibilidades para dar conta dessa demanda nas escolas. Mas ela também não é uma demanda gritante que não está dando para atender os alunos, eles estão sendo atendidos, as escolas têm os seus profissionais. Nós temos algumas situações para ajustes.
• Na sessão da câmara desta semana, um vereador falou sobre a necessidade de um refeitório na escola Capitão Felipe Dieter, no bairro Imigrante. Segundo ele, os alunos fazem as refeições no corredor da escola. Está ciente dessa situação?
Sim, assumi dia 12 e estou há dois dias à frente da secretaria. Dois dias procurando me inteirar de todos os assuntos. Já está organizado um cronograma de visitas às escolas. Já estamos sentando com os setores internos e vendo sobre as questões de necessidades de reforma, obras. Algumas escolas já estão tendo e nós vamos acompanhar para ver que pé estão essas reformas ou ampliações. Sim, é meta nossa de estar muito próximos das escolas, de fazer visita a essas escolas e de buscar junto ao governo municipal as alternativas para que a gente possa resolver essas situações.
Ouça a entrevista na íntegra