As imagens que mostram o DJ Iverson de Souza Araújo agredindo a ex-esposa na frente da filha e de outras pessoas foram divulgadas na segunda-feira, 12. As agressões foram gravadas por câmeras de videomonitoramento e divulgadas pela própria vítima, Pamella Holanda, após denúncia.
O assunto pautou o comentário da professora universitária e delegada aposentada, Elisabete Barreto Müller, no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta terça-feira, 13. Nas imagens divulgadas na internet, um homem, descrito como o motorista do DJ, aparece nas imagens durante as agressões mas não faz nada para ajudar a vítima. Ele disse que não se meteu pois se tratava de briga de marido e mulher.
“Em briga de marido e mulher se mete a colher”, afirma Elisabete. Iverson confessou as agressões, mas disse que vinha recebendo ameaças da ex-mulher. “É típico do agressor ofender e dizer que a mulher é louca, dizendo que agrediu por provocação anterior”, comenta.
Em análise sobre os comentários nas redes sociais sobre o fato, a delegada aposentada destaca que é “vergonhoso” algumas pessoas ainda ficarem ao lado do agressor. No entanto, de acordo com ela, isso não pode mais acontecer. “A sociedade precisa se modificar e não aplaudir uma situação como essa. O machismo precisa ser desconstruído.”
A violência contra a mulher pode ser denunciada pelo telefone 190 com a Brigada Militar, 197 na Polícia Civil e 192 no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou por meio do WhatsApp 984440606. Além do 180 que também é destinado para denúncias de agressões.
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