O motorista envolvido no atropelamento que causou a morte de uma criança foi indiciado por homicídio culposo. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira, 08, em coletiva de imprensa, que contou com a presença do delegado Márcio Moreno e da delegada Shana Luft Hartz.
De acordo com os delegados, a investigação começou logo depois do atropelamento. Em conjunto com a Brigada Militar, os policiais começaram o trabalho para identificar o veículo através de imagens de câmeras de videomonitoramento.
Ao identificar o veículo, a PC começou o trabalho para identificar o condutor. “O problema foi que o veículo que causou o atropelamento não estava devidamente cadastrado”. O carro foi comprado em um leilão em 2020, e depois repassado para um terceiro, que não fez as transferências administrativas.
Na última semana, o indivíduo se apresentou de maneira espontânea com seus advogados. De acordo com a PC, o condutor tinha a CNH cassada. “Se apresentou porque soube que a polícia tinha identificado ele. Ele tinha a possibilidade de prestar socorro. Mas ele disse que não viu e por isso não parou”.
Ele responde em liberdade.
Mulher é acusada por tentativa de triplo homicídio
Outro caso abordado na coletiva de imprensa foi o acidente na BR-386, no dia 17 de maio. A mulher, que conduzia o veículo, foi indiciada por tentativa de triplo homicídio qualificado.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, a mulher teve a intenção de causar a morte da própria filha. Além disso, a tentativa teria sido motivada por vingança envolvendo o relacionamento com o ex-companheiro.
Quanto às outras duas vítimas do acidente, a investigação apurou que ela não teve a intenção de matar aquelas pessoas, mas assumiu o risco na tentativa de ocasionar a morte da criança.
A mulher está presa preventivamente.