Com a chegada cada vez mais ágil de novos lotes de vacinas, as cidades do Vale do Taquari avançam de forma satisfatória rumo à imunização coletiva. Nesta quinta-feira, dia oito de julho de 2021, o governo de Lajeado ampliará a vacinação contra a Covid-19 para pessoas nascidas até 31 de dezembro de 1983. Eu nasci em 1982. E hoje chegou a minha vez.
É impossível não lembrar o pessimismo que nos assombrava até meados de dezembro de 2020. As perspectivas em relação às vacinas ainda eram muito céticas, e isso só começou a melhorar após a virada do ano. Ainda enfrentaríamos uma verdadeira tragédia, entre fevereiro e março, quando registramos um número absurdo e inaceitável de mortos. Logo após, avançamos.
A vacinação já representa sinais de melhora na pior crise sanitária da nossa geração. No Hospital Bruno Born, por exemplo, os índices de óbitos e internações entre as pessoas mais idosas – as principais vítimas dessa maldita pandemia – têm registrado quedas mês após mês, dia após dia. O número de mortes em geral tem diminuído de forma considerável. São dois grandes sinais.
E hoje chegou a minha vez. Assim como já chegou a vez de outros 150 mil moradores do Vale do Taquari com a primeira dose, e mais de 60 mil com a segunda e derradeira porção do sagrado imunizante. Ainda há um longo caminho pela frente. Mas é impossível não ficar emocionado ao lembrar o pessimismo de 2020 e acordar, hoje, com a possibilidade real de encerrar esse pesadelo.
Produção local
O filme/documentário “Música para quando as luzes se apagam”, baseado em livro homônimo, estreia nas salas de cinema no dia 22 de julho. Houve atraso em função da pandemia. A obra é estreia de Ismael Caneppele na direção de um longa-metragem. Em função disso, o lajeadense recebeu o prêmio do Júri no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; o prêmio Filme Mais Inovador do Festival Visions du reel, na Suiça; e o Prêmio Mubi de Melhor doc art no Festival de Sheffield, no Reino Unido. Na trilha sonora, destaque para o amigo e compositor Nelo Johann.
Avanço das Univates
A dupla Evânia Schneider e Fernanda Pinheiro, Reitora e vice-reitora da Universidade do Vale do Taquari (Univates), segue com as visitas aos municípios da região e de localidades próximas. A ideia é oferecer projetos e ações desenvolvidas pela academia, especialmente na área da saúde. Teutônia, Bom Retido do Sul e Encantado estão com tratativas avançadas. O mesmo ocorre em Venâncio Aires, onde o avanço também chamou a atenção da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Desenvolvimento econômico
A Câmara de Encantado recebeu os representantes da Associação Comercial e Industrial (ACI-E) e do PRODEL, o Programa de Desenvolvimento Econômico Local. Faz alguns dias, os vereadores aprovaram por unanimidade o Termo de Cooperação Técnica do programa com a Federasul e a própria ACI-E, no valor de R$ 60 mil. O objetivo é fomentar ações conjuntas entre os setores público e privado, para criar condições melhores para o crescimento econômico e a geração de empregos. E as ações devem passar pela requalificação técnica e comportamental da mão de obra.
“Rachadinha” sempre foi crime!
A criminosa “rachadinha” é uma prática incrustada no poder público desde que inventaram o poder público. É uma prática nociva e criminosa, reforço. A falcatrua encontra a sua configuração quando o agente público, detentor do poder de nomear deliberadamente uma pessoa para exercer uma outra função pública, passa a cobrar uma parcela dos vencimentos mensais do chamado “Cargo de Confiança”. Em suma, é enriquecer de forma ilícita com o dinheiro do contribuinte. É peculato. É concussão. É corrupção ativa e passiva. E isso não pode ser banalizado!
Não podemos naturalizar. Não podemos considerar normal o fato de políticos muito bem pagos se apropriarem ainda mais do nosso suado dinheiro. E o exemplo do zelo necessário com o bem público está logo aqui ao lado, na cidade de Santa Cruz do Sul. Por lá, a justiça confirmou a condenação de membros do parlamento municipal que se apropriavam indevidamente (claro) do dinheiro alheio. Foi uma decisão histórica. Afinal, a “rachadinha” existe e sempre existiu em larga escala nos legislativos e executivos municipais, estaduais e federal. A novidade, hoje, é o barulho.
Ciclovia e concessão
A iminente concessão das rodovias estaduais ainda carece dos projetos executivos. Ou seja, ainda é possível incluir projetos e ideias para os próximos 30 ou 60 anos. E uma necessidade latente é a presença de ciclovias junto às futuras vias marginais. A mobilidade urbana é um assunto que vai demandar cada vez mais atenção dos gestores públicos. E o segredo para evitar problemas no futuro é a antecipação. Aliás, também é necessário reivindicar os espaços junto à BR-386!
Menos é mais!
Na tarde de segunda-feira, em Estrela, durante evento de entrega de um ônibus escolar, estavam presentes o prefeito Elmar Schneider; o vice João Carlos Schäfer; a coordenadora da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (3ª CRE), Cássia Benini; a secretária municipal de Educação, Elisângela Mendes; o Presidente da Câmara de Vereadores, Ernani Luís de Castro; o presidente da Câmara de Vereadores de Fazenda Vilanova, Paulo Délcio de Souza; o vereador estrelense Humberto ‘Canigia’ Rerig; além de outros vereadores, secretários municipais e convidados. Um exagero, não?