Como surgiu o teu interesse pela costura?
Eu trabalhei por 15 anos em um escritório de uma rede varejista. Nos finais de ano a empresa nos presenteava com produtos, em forma de sorteio, e em duas destas ocasiões ganhei máquinas de costura. A primeira, cerca de 10 anos atrás, não me chamou atenção e acabei por vendê-la. A segunda ganhei em 2015, e ela ficou guardada por um ano até que resolvi fazer um curso de corte e costura. No curso descobri a paixão por costurar, mas não por costurar roupas. Aprendi a usar a máquina de costura, mas migrei para fazer peças na costura criativa.
Qual a primeira peça que fez?
As primeiras peças foram faixinhas de cabelo e babadores, uma vez que aprendi a costurar quando estava grávida. Eram peças bem simples que me trouxeram bastante prática na máquina.
Quando surgiu a ideia de criar o Costurinhas da Luh?
Eu comecei a vender peças, primeiro no intuito de poder comprar tecido para poder costurar mais. Neste meio tempo houve uma feira no meu bairro, onde criei o nome para poder participar. Isso foi em 2017, e curiosamente eu não vendi nada nessa feira.
Qual a tua peça favorita?
A preferida é sempre a mais recente, aquela que aprendi por último. Gosto muito de fazer carteiras e também bolsas que, além de bonitas, sejam práticas e úteis. Estou sempre estudando para trazer novidades para meu catálogo.
O que é o melhor em costurar?
O melhor da costura é criar algo do zero, é juntar recortes de tecidos e aviamentos e no final obter uma peça, um produto, único e exclusivo, já que é feito artesanalmente. Essa transformação de materiais em peças prontas, para mim, é muito satisfatória.
O que esta arte representa para ti?
A costura representa a liberdade de trabalhar com o que gosto e ter mais tempo para a família. Fazendo bolsas e seus organizadores, gosto de pensar que, mesmo que de forma singela, estou na vida das pessoas através de peças que facilitem o seu dia a dia e o deixe mais bonito.