O Governo de Estrela, através da Procuradoria Municipal, enviou nesta quarta-feira, 30, ofício para Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No documento, é solicitada que sejam adotadas medidas de fiscalização intensiva por parte da Agência Reguladora em face da empresa RGE Sul Distribuidora de Energia, que atende ao município, e que voltou a ser alvo de reclamações por parte de clientes, insatisfeitos com os recorrentes problemas na prestação dos serviços, entre eles o fornecimento de energia elétrica e a falta de manutenção da rede. Não há um prazo para respostas, mas o governo promete seguir atento ao tema.
No documento, alerta-se para a falha na prestação de serviços nos últimos anos por parte da empresa, o que tem sido recorrente, e vem prejudicando os moradores do município, em especial, os agricultores, acarretando prejuízos imensuráveis. Ainda de acordo com o documento, as redes elétricas em diversas áreas do município, principalmente na zona rural, encontram-se em situação precária. Muitos dos postes que hoje realizam a sustentação da rede elétrica ainda são de madeira, ficando expostos à ação do tempo, apresentando putrefação da madeira por agentes biológicos e rachaduras, e sendo que muitos também encontram-se em posição de sustentação passível de queda em razão das chuvas e ventos.
O governo solicita que seja analisada e avaliada a péssima situação do contexto no município, em especial, quanto a recorrente falta de energia elétrica, que teve bom exemplo dos fatos relatados após as intempéries climáticas no último dia 05 de junho, quando alguns bairros urbanos ficaram por mais de 24 horas sem energia e outras localidades rurais por mais 60 horas. Em anexo à ação, foram enviadas notícias jornalísticas que comprovam o contexto, bem como laudos técnicos. No último dia 10, a Administração Municipal já obteve decisão favorável do Poder Judiciário de Estrela, através da 2ª Vara Judicial, quanto ação civil pública (Nº 5001361-29.2021.8.21.0047/RS) movida contra a RGE Sul, solicitando à concessionária o restabelecimento da energia em prazo máximo de 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 15 mil.
