Pandemia eleva confiança e a força dos jornais do interior

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor editorial e de produtos

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

Pandemia eleva confiança e a força dos jornais do interior

Vale do Taquari

Uma pesquisa divulgada neste mês pela agência Reuters traz à tona o debate sobre a relevância e a influência do meio jornal.

Se no início da pandemia admitia-se até mesmo a possibilidade de extinção do jornal impresso, a fase final da pandemia consolida o contrário. Jornais do mundo inteiro passam a ocupar lugar ainda mais relevante e estratégico na nobre missão de levar informação à sociedade. A confiança do público leitor aumenta ainda mais quando analisados os jornais do interior, que prestam serviço hiperlocal e assumem o papel de curadores das notícias.

A proliferação das fake news, a liquidez das redes sociais e a segmentação das informações nos grandes players fazem o público buscar os veículos locais, especialmente o jornal. A plataforma como a mais confiável quando o assunto é política local, coronavírus, coisas para fazer e tempo.

A pesquisa ratifica o propósito dos jornais do Grupo A Hora: A Hora, NG e Regional. Diferentes em suas linhas editoriais, mas iguais no seu compromisso de levar informação credível, bem apurada e exclusiva para os seus assinantes. Entregar commodities já deixou de ser negócio para o meio impresso faz tempo. Nada é mais velho do que a notícia de ontem no jornal de hoje.

Ao passo que as pessoas depositam sobre os jornais essa confiança de ser o guardião da verdade e da curadoria, cabe aos veículos insistirem no jornalismo autêntico, profissional e cada vez mais completo. A notícia de ontem não importa mais. A análise, a reflexão, as diferentes versões e razões devem ser a matéria prima que compõem o jornal impresso e que farão a sociedade ter munição mais abrangente para tomar suas próprias conclusões.

O A Hora continua nesse esforço permanente de evolução e de ocupação de espaço, sendo o curador da notícia e o agente multiplicador daquilo que a sociedade precisa e merece saber mais e melhor.


E os fios?

Está de volta o debate sobre o amontoado de fios que poluem as ruas mais urbanizadas de Lajeado. Vereadores levantam o tema na câmara, enquanto na prefeitura sustenta-se que providências já estão sendo tomadas. Fato é que hoje são 16 empresas cadastradas na prefeitura que podem fazer serviços de fiação. Em frente à sede do A Hora, na Avenida Benjamin Constant, os postes sustentam no mínimo 50 fios. Duvido que alguém saiba para que serve cada um deles.


Crie Smart Cities

Poluição visual será um dos temas do Crie Smart Cities da Univates, programado para 23 a 27 de agosto. As inscrições para o evento virtual já podem ser feitas no site da universidade. Será gratuito. E a grade de painéis é instigante, arrojada e qualificada.


Bafo na nuca

A vinda do secretário estadual de parcerias estratégicas, Leonardo Busatto, ao Vale do Taquari esta semana, mostra um Estado aberto às críticas regionais sobre a proposta inicial de concessão das rodovias estaduais.
O “bafo na nuca” foi feito por empresários, prefeitos e líderes de entidades. Outorga, prazo para obras e modelo dos pedágios lideram as contestações. Busatto ouviu e anotou todas as queixas e sugestões. Agora é aguardar um novo encontro para saber se, além de ouvir, o Estado aceita as indicações. Precisamos ser firmes e resistentes com aquilo que não queremos, pois o governo Leite passará, enquanto o contrato da concessão valerá para os próximos 30 anos. Nada de pressa nem de afogadilho. O mais importante é fazer bem feito.


Otimismo para o 2º semestre

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Lajeado divulga uma pesquisa qualitativa e por amostragem feita com 130 empresários lajeadenses. O levantamento foi feito entre 7 e 16 de junho. Profissionais da própria entidade fizeram contato telefônico com os entrevistados para entender o momento das empresas e conhecer as expectativas para os próximos meses. O documento de 11 páginas circula entre os empresários da região e entre outras coisas. Maciça maioria dos entrevistados mostra otimismo para o segundo semestre de 2021. Se somados os que consideram boa ou muito boa a expectativa para o seu negócio nos próximos seis meses, o porcentual alcança mais de 80%.

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