Edificação aproxima sociedade do sistema judicial

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Edificação aproxima sociedade do sistema judicial

Arquiteto prevê a criação de um novo Fórum de Justiça totalmente independente e que possibilite a entrega de serviços de qualidade à população de Guaporé

Edificação aproxima sociedade do sistema judicial

A falta de acessibilidade e a precariedade do Fórum de Justiça de Guaporé, instigou o arquiteto Giovani Lucas Bresolin (@arq_giovanibresolin) a desenvolver o projeto de uma nova edificação para o serviço, com o objetivo de agregar funcionalidade e agilidade aos processos e aproximar a sociedade do sistema judicial. A iniciativa foi apresentada como tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Univates, com orientação de Guilherme Osterkamp.

O projeto do novo Fórum da Comarca de Guaporé visa a criação de um espaço de cunho social, que contribua para o desenvolvimento da sociedade como um todo e, sobretudo, que atue em favor da Justiça e dos direitos básicos do ser humano.

Para isso, Bresolin apostou em uma edificação totalmente independente, planejada, sustentável e que cumpra com as orientações e normas técnicas obrigatórias da NBR 9050, sobre Acessibilidade a Edificações. “Poucos edifícios públicos têm um significado social tão marcante quanto os que abrigam a Justiça”, destaca.

O arquiteto explica que a solução foi projetar um edifício simples, mas funcional. “Ele é ecologicamente suficiente, com planta livre e, como um prédio público, apto a receber novos usos casso necessário”. Por isso, os espaços foram dimensionados e elaborados para proporcionar qualidade a todos que atuarem ou necessitarem dos serviços ali disponíveis.

A construção possui duas barras perpendiculares que dão o seu formato de “L”. “Optou-se por posicionar o edifício na parte frontal do terreno, de modo que fosse criado um espaço aberto e controlado nos fundos. Isso agrega qualidade e vitalidade urbana ao local”, descreve Bresolin.

 

Beleza e praticidade

A materialidade do projeto é simples e de fácil manutenção, pois “como é um edifício público, devemos optar por materiais que agreguem não só beleza, mas também praticidade”.

Foram escolhidos o concreto aparente, o mármore preto, placas cimentícias em tom natural de concreto e fachadas envidraçadas protegidas com grandes chapas metálicas para controle solar e visual. Tudo para garantir melhor eficiência energética no interior do edifício.

O conjunto conta ainda com sistema de ventilação cruzada natural, iluminação natural, placas fotovoltaicas para geração de energia limpa e reaproveitamento da água da chuva, gerando um ciclo de autossuficiência para o edifício, reduzindo o uso de ar-condicionado e energia elétrica.

 

Veja mais fotos na galeria, ao final da página

 

Projeto desenvolvido para Trabalho de Conclusão de Curso, com possibilidade de ser executado futuramente.

 

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