Perto de completar um ano e meio em vigor, o programa Zeladoria nas Calçadas ainda não emplacou em Lajeado, com apenas duas parcerias fechadas entre poder público e moradores. E um projeto, protocolado na câmara de vereadores, projeta sua ampliação.
A iniciativa, do vereador Lorival Silveira (PP), permite que ruas sem pavimentação também sejam beneficiadas pelo programa. Pela lei aprovada em 2019, apenas vias pavimentadas podem receber o incentivo municipal para a construção de calçadas de passeio.
Segundo o parlamentar, a intenção é contemplar a comunidade como um todo, já que existem muitas ruas sem pavimentação em Lajeado que não contam com calçadas adequadas. “A nossa situação é igualar. Não podemos separar o direito das pessoas. Do jeito que está, se tira o direito de moradores de áreas mais humildes, onde não há pavimentação”, afirma.
O Zeladoria nas Calçadas foi inspirado no modelo de pavimentações comunitárias e cria um modelo de parceria entre município e proprietários de imóveis. O governo entra com o projeto e as máquinas e prepara a cancha de obra. Ao munícipe, cabem a compra do material e a contratação de mão de obra.
Silveira também pede que o governo divulgue mais o projeto à comunidade. Para ele, a falta de publicidade à iniciativa é um dos motivos para a baixa adesão até o momento.
Pressão sobre a EGR
Éder Spohr (MDB) comemorou o início dos trabalhos de construção da rotatória na ERS-130. A obra substituirá o polêmico semáforo em frente ao Posto do Arco, alvo frequente de críticas. A conquista, segundo ele, se deve à pressão exercida pela câmara à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Agora, para o vereador, é necessário engajamento regional para viabilizar a passagem subterrânea no trevo da BRF, outro gargalo da rodovia. “É um ponto que precisamos de um envolvimento maior das pessoas, da câmara, dos políticos”, comenta.
O presidente Isidoro Fornari (PP) revelou que, na próxima segunda-feira, o prefeito Marcelo Caumo terá agenda com o governador Eduardo Leite e a demanda será um dos assuntos tratados.
IGP
Foi confirmada a cessão, por mais cinco anos, do prédio que sedia o Instituto Geral de Perícias (IGP) ao Estado. O projeto foi aprovado por unanimidade. “A região necessita de um verdadeiro IGP aqui. A doação do local por mais cinco anos é fundamental, mas precisamos também de mais peritos”, comenta Sérgio Kniphoff (PT).