O 22º Batalhão da Brigada Militar (BPM) trocou ontem de comandante. O tenente-coronel Marcelo Abreu dá lugar ao major Fábio Kuhn.
Ao fim de dois anos de trabalho, o tenente-coronel diz ter cumprido o dever à frente da equipe. “Conseguimos inibir crimes contra a vida. Temos hoje taxas muito baixas e já foi um problema em Lajeado”, afirma Abreu.
A criação da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) e a agência de inteligência são os destaques do mandato do tenente-coronel. A inteligência policial é o ponto de maior integração entre as forças da Polícia Militar e da Polícia Civil.
O sucessor, major Fábio Kuhn, acredita que a colaboração é um dos pontos fortes da segurança pública do Vale do Taquari. Há 31 anos na Brigada Militar, Kuhn é natural de Arroio do Meio, mas trabalhou a maior parte da carreira em Porto Alegre e na Região Metropolitana.
Faz três anos o major retornou à região e salienta o trabalho integrado das forças de seguranças. “A integração é fantástica no Vale do Taquari”.
Além de autoridades militares e da segurança pública, participaram da solenidade de troca de comando o prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel, e o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch.
Tecnologia e colaboração
O trabalho entre corporações, a troca de informações com a Polícia Civil e os investimentos que possibilitam o aporte tecnológico em armas e prevenção são identificados pelo novo comandante como a essência do trabalho da segurança pública.
De acordo com Fábio Kuhn, o videomonitoramento permite que os esforços sejam direcionados. Com isso, a abordagem se torna mais efetiva. “Vamos atuar muito pontualmente no delito”, destaca Kuhn.
Além de Lajeado, o 22º BPM recebe imagens de Arroio de Meio, Encantado e Santa Clara do Sul.
Cercamento eletrônico
Projeto iniciado em 2019, o Centro Integrado de Operações deve iniciar no fim do ano.
O objetivo é aprimorar a segurança de toda região, dos sistemas de videomonitoramento e cercamento eletrônico a partir de monitoramento ininterrupto. O trabalho deve impulsionar a prevenção e repressão criminal.
O major Fábio Kuhn acredita que pôr o centro em funcionamento é uma das metas da gestão. “A ideia é que em único local, todos os atores da segurança pública auxiliem a população de uma maneira mais rápida e eficiente”.
Além de câmeras de montioramento de diversos municípios, o centro integrado deve contar com outras forças de segurança.
Haverá espaço para atendimento do 190, Defesa Civil, Bombeiros, Trânsito e Polícia Civil.