Indefinição sobre destino do lixo preocupa cooperativa

Teutônia

Indefinição sobre destino do lixo preocupa cooperativa

Reavaliação dos métodos de destinação do lixo coletado em Teutônia surpreende prestadora do serviço. Contrato vence em julho e cooperativa espera respostas

Indefinição sobre destino do lixo preocupa cooperativa
Cooperativa atua na triagem e separação de lixo há sete anos. No total, 25 pessoas trabalham no aterro sanitário Foto: Jhon Tedeschi
Teutônia

A administração municipal estuda mudar o recolhimento e destinação dos resíduos sólidos. Um comitê técnico faz reuniões desde o início do ano e avalia a possibilidade de transportar os resíduos para outra cidade. Essa hipótese surpreendeu a cooperativa que opera no aterro sanitário municipal. Representantes do grupo desejam dialogar sobre a continuidade do serviço com o Executivo.

Na quarta passada, dia 16, representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Cooperativa Regional dos Catadores dos Vales do Taquari e Rio Pardo (CRC) reuniram-se na para debater o assunto. A conclusão é que o desencontro de informações foi um mal- entendido.

Por outro lado, a cooperativa demonstrou incômodo com os números informados de forma extraoficial pela administração, que indicou aproveitamento de 20% do total de lixo reciclado na unidade. Hoje, de acordo com a cooperativa, o aterro sanitário recebe em média 18 toneladas de lixo por dia, das quais, mais de sete toneladas são passíveis de reciclagem. O montante representa cerca de 40% do material recebido.

A secretária do Meio Ambiente de Teutônia, Lídia Margarete Müller Dhein, avalia o serviço como “essencial”, mas a formatação do trabalho está sendo reavaliada. O contrato de prestação de serviço da CRC é de cinco anos, renovável a cada ano. Em 2021, a renovação ocorrerá no mês de julho.

Diferentes versões

De acordo com a secretária, não há nenhuma decisão. A única certeza até o momento é sobre o fechamento da célula 2 do aterro sanitário. Parte dos rejeitos é transportado para Minas do Leão e a preocupação da cooperativa está em uma possível mudança no funcionamento da usina.

O presidente da CRC, Francisco Leopoldo dos Santos, conta que o trabalho é desenvolvido no local há sete anos. Ao todo 25 pessoas atuam na triagem e separação dos resíduos.

Nos planos da cooperativa está mais uma reunião, desta vez com a presença do prefeito Celso Forneck. A expectativa é para um desfecho positivo na situação que coloca um ponto de interrogação na sequência do trabalho no aterro sanitário. “O município de Teutônia já é a cidade do cooperativismo. Assim como nós, estamos aqui para ajudar o município, gostaríamos que o município ajudasse os cooperados que são daqui”, pontua Francisco.

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