Projeto movimenta idosos durante a pandemia

Saúde

Projeto movimenta idosos durante a pandemia

Há um ano, programa “Cras na minha casa”, da Assistência Social de Lajeado, leva música e atividades físicas ao lar de usuários do serviço

Projeto movimenta idosos durante a pandemia
Programa acompanha 45 idosos. Equipe do Cras visita as residências para cantar e dançar com as pessoas (Foto: Ramiro Brites)
Vale do Taquari

No fim deste mês, o projeto “Cras na minha casa” completa um ano de atividades. O objetivo é manter a relação com usuários do Centro de Referência e Assistência Social e combater o sedentarismo durante a pandemia.

Desde 28 de junho, o grupo acompanha idosos do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. A equipe é composta por um músico, uma profissional de Educação Física e uma assistente social.

De acordo com a assistente social, Beth Schmidt, o objetivo das visitas é manter o vínculo criado com idosos. “O serviço de convivência tem o intuito de ficar próximo dos idosos. Tem idosos que são sozinhos, eles não puderam que o idoso saiba que ele pode retornar e contar com o Cras.”, diz.

A visita aos domicílios, une as turmas de alongamento e de música atendidas pelo serviço social do município. Ontem, no Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, 11 lares foram visitados. Uma das idosas que recebeu os servidores foi Alzina Alves de Souza.

“Eu procurei o Cras porque era uma maneira de sair de casa, passar um tempo mais tranquilo, conhecer gente nova. Eu sinto muita saudade”, relata.

A moradora do bairro Florestal participava de oficinas de canto no centro de referência. Faz 12 meses, ela recebe as visitas em sua casa.

A educadora física Patrícia Wenzel destaca que o programa consiste em aulas de alongamento, mesmo para as pessoas que não procuravam essa atividade no Cras.

Já o músico Glauco Rodrigues lembra que o nome do projeto partiu dos idosos. “Antes, não tinha nome o projeto. Três pessoas falaram: ‘o Cras na minha casa’. E aí, marcou”.

As visitas nas casas significam uma busca ativa pela demanda por acompanhamento. Após o alongamento e as canções, dona Alzina e a assistente social Beth trocaram telefones e marcaram uma conversa individual.

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