A aplicação da dose da vacina contra a covid-19 é comemorada pela maioria das pessoas, mesmo que até o momento, apenas 11% da população brasileira esteja imunizada com a segunda dose. O assunto foi pauta do comentário semanal da professora universitária e delegada aposentada, Elisabete Barreto Müller, na manhã desta terça-feira, 15, no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9.
Enquanto uns comemoram a aplicação do imunizante, outros não acreditam na eficiência da vacina e desdenha a doença. “Achei que não teriam tantos negacionistas. Eu não quis nem saber qual o laboratório da vacina. Mas não entendo como existem tantas pessoas fazendo campanha contra”, comenta.
Ainda no grupo de pessoas que negam a eficiência da vacina, há aqueles que compartilham fake news sobre o imunizante. “Mensagens que falam sobre nova ordem mundial que vai governar por chip que entra na corrente sanguínea. Se continuar esse tipo de campanha para as pessoas não se vacinarem, a pandemia nunca vai acabar. Temos o dever moral de dizer que é mentira. O que é verdade é que vacinas salvam vidas”, explica.
Sobre aqueles que deixam de buscar pela segunda dose da vacina ou optam por não se imunizar, Elisabete ressalta que é um ato de egoísmo. “Essas pessoas não estão nem aí para aquelas que não podem tomar as vacinas, como crianças e adolescentes, pela complexidade das gestantes. É um ato de extremo egoísmo dizer que não vai se vacinar.”
Sobre o dilema de tomar ou não a vacina e sobre a eficácia, comenta sobre vídeo produzido em 2018 pelo Ministério da Saúde sobre a importância da imunização por vacinas onde pessoas são questionadas se concordam ou não com a vacina, quando uma garota que não recebeu a vacina e foi acometida por paralisia infantil. “Vacinem-se se tiverem a oportunidade. Queremos vacinas para todos e tomem a segunda dose, sem ouvir boatos.”
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