“Vai chegar um momento que vai ter gente de mais e coisas de menos”

Entre aspas

“Vai chegar um momento que vai ter gente de mais e coisas de menos”

Médico Hugo Schünemann participou do programa da Rádio A Hora 102.9 e repercutiu sobre a necessidade do planejamento familiar

“Vai chegar um momento que vai ter gente de mais e coisas de menos”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

A China voltou a autorizar que as famílias tenham três filhos. Nos anos 70, era permitido apenas um. Em 1950 eram 550 milhões de habitantes no país, o dobro do Brasil. Agora, essa permissão mostra que o país faz previsão de crescimento populacional e planejamento familiar.

A temática foi abordada pelo médico Hugo Schünemann durante participação no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira, 4. Na visão do comentarista, o planejamento familiar deve começar a ser pensado também no Brasil. “Temos que pensar agora para daqui há 20 anos termos soluções engatilhadas. Uma das soluções é o controle familiar. Precisamos discutir quantos filhos cada família pode ter para que o Brasil ou o mundo tenham condições de atender essas pessoas com escola, água limpa, transporte e emprego”, destaca.

Há três semanas uma notícia destacou que os suíços já consumiram todos os alimentos que lhes cabe do planeta em 2021. “Agora consomem uma parte que talvez correspondesse a outro país”, observa. Na visão de Schünemann é preciso ver que as coisas são finitas. “E precisamos fazer a equação porque lá diante vai ter um nó, vai ter gente de mais e coisas de menos para a população.”

De acordo com ele, chegará um momento que o país não terá mais condições de produzir milho porque esgotou a produção agrícola e de proteína animal. “Tudo tem limites, não vamos poder produzir o boi no centro de Lajeado. Se não olharmos para isso do ponto de vista do crescimento da população, vamos chegar ao nó e não teremos mais como atender toda a população.”

A produção de energia elétrica também foi abordada durante o comentário do quadro Entre Aspas. Ouça o comentário na íntegra abaixo.

Acompanhe
nossas
redes sociais