“Precisamos ficar atentos e pressionando para que as coisas aconteçam”

FUNDOLEITE

“Precisamos ficar atentos e pressionando para que as coisas aconteçam”

Deputado Elton Weber participou de entrevista no programa A Hora Bom Dia e destacou implicações da assinatura do decreto de renovação do Fundoleite

“Precisamos ficar atentos e pressionando para que as coisas aconteçam”
Entrevista com Elton Weber (PSB), deputado estadual (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

O decreto de retomada do Fundoleite no Rio Grande do Sul, assinado pelo governador Eduardo Leite na última semana, é um novo alento para o setor. Em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira 4, o deputado Elton Weber destacou a importância dessa reativação.

Descontinuado ainda no governo de José Ivo Sartoni, o programa viabiliza atividades para o setor leiteiro. O decreto assinado prevê que 70% dos recursos serão utilizados na assistência técnica, formação, cursos a produtores, 20% na promoção e atividades do produtor e 10% para manutenção do Instituto Gaúcho do Leite (IGL).

O conselho do Fundoleite é composto por representantes da indústria, produtores e do governo. “Normalmente o programa é presidido pelo secretário de Agricultura do RS. Agora precisamos ficar atentos e pressionando para que as coisas aconteçam”, diz. Weber diz que foi uma falha não ter dado continuidade ao programa, o que agora exigirá que coisas que já existiam antes, sejam refeitas.

A previsão é que os recursos do Fundoleite ultrapassem os R$ 20 milhões acumulados. Ainda, segundo ele, há contribuições que não foram recolhidas de empresas. “É de função do Estado se ele quiser entrar judicialmente para cobrar aquelas empresas que não recolheram os tributos”, pontua. Estima-se que cerca de R$ 20 milhões não tenham sido recolhidos.

O deputado também comentou sobre a saída de 20 mil famílias da produção leiteira nos últimos anos. Em seu ponto de vista, duas questões interferiram para essa saída. Uma delas está relacionada as regras criadas para o setor, onde muitas não possuem condição de implantar o exigido. “Outra questão interfere no custo de produção, aqueles que tinham outra atividade que rendia mais, acabaram migrando. Estima-se que 30 mil famílias saíram do setor leiteiro em menos de seis anos.”

A entrevista na íntegra pode ser ouvida abaixo

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