Moradores exigem lixeiras e município prepara compra

limpeza pública

Moradores exigem lixeiras e município prepara compra

Secretaria do Meio Ambiente acumula 64 pedidos da comunidade. Em um ano, preço do item para compra pública ficou 80% mais caro

Moradores exigem lixeiras e município prepara compra
Sobras de resíduos que caem de lixeiras atraem ratos no Moinhos D’Água. Foto: Ramiro Brites

Problemas no descarte de lixo são reclamações comuns nos bairros de Lajeado. Moradores relatam a aparição de ratos e baratas nas residências, e alegam falta de lixeiras ou más condições do depósito. O município aguarda a chegada de novos equipamentos para o armazenamento de lixo em julho.

Um edital foi publicado para abertura de pregão à compra de 400 lixeiras na próxima terça-feira, 8. Trata-se de uma licitação retificada. O processo havia sido aberto meses antes, porém, com a planilha de preços defasada.

Para atender a demanda imediata, foram adquiridas 15 lixeiras de forma emergencial por R$ 1.080. O aumento percentual é de 80% em relação à compra do mesmo equipamento no ano passado, com o valor unitário de R$ 600.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Luís Benoitt, o preço por cada lixeira no pregão eletrônico da próxima semana deve ser ainda maior do que a compra emergencial. Ele salienta que, apesar do edital abrir a possibilidade da obtenção de 400 lixeiras, a aquisição será por demanda.

O aumento no preço do ferro explica o salto no valor das compras.

Demandas nos bairros

Das 15 lixeiras compradas em maio, sete já foram instaladas nos bairros Centro, São Cristóvão, Universitário, Moinhos D’Água, Florestal e Floresta.
Outras 64 solicitações por lixeiras aguardam vistoria para a possibilidade de instalação.

Uma delas é na rua Venâncio Aires, esquina com a rua Ágata, no bairro Igrejinha.

Há cerca de seis meses, o presidente do bairro, Diomar Nunes, pediu a retirada da lixeira. Com o fundo da lixeira deteriorado pela ferrugem, os resíduos caiam no solo e eram espalhados pelos cachorros da redondeza.

A substituição do equipamento ainda é aguardada.

Baratas e roedores

No Moinhos D’Água, as ratoeiras na casa de Janaína Farias da Silva pegaram seis ratos em três dias na semana passada.

Ela mora em frente a um terreno baldio, na rua Juvenal José Pinto, onde há uma lixeira coletiva. Para Janaína, as sobras de lixo que caem das sacolas e práticas de descarte incorreto são responsáveis pelo acúmulo dos bichos.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses e Vetores, é aplicado veneno em bueiros e também em tocas de ratos em casos de infestação de terrenos baldios próximos a lixeiras.

O raticida utilizado é bloco parafinado.

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