Com atraso de 1h, o voo com o lote de 356,5 mil doses da vacina Astrazeneca chegou, por volta das 16h de ontem, no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A chegada do avião que transporta a remessa do imunizante contra a covid-19 estava prevista para 15h.
A remessa foi armazenada pela Vigilância Estadual e, na sexta-feira, 4, distribuída às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). A pasta confirmou que a vacina será utilizada para aplicação de primeiras doses em trabalhadores da área da educação.
Também serão destinadas doses para completar a vacinação dos trabalhadores portuários e pessoas com comorbidades, e para avançar na imunização dos deficientes permanentes. A decisão foi pactuada, na tarde dessa quarta-feira, 2, pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), formada por Estado e municípios.
Fiocruz inicia produção de insumo nacional
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) recebeu ontem, no Rio de Janeiro, um banco de células e outro de vírus para iniciar a produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina contra a covid-19.
A fabricação do insumo tornará o país autossuficiente na produção da vacina Oxford/AstraZeneca na Fiocruz e substitui o IFA importado da China.
O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, estima que a capacidade de produção de IFA na Fiocruz poderá permitir a fabricação de 15 milhões de doses por mês. O instituto vai iniciar a produção em grande escala antes da aprovação da Anvisa, para já ter um estoque de doses prontas quando a agência autorizar o uso.