Como começou seu interesse por escrever livros?
Gosto de escrever desde pequeno, nas redações escolares. E esse gosto foi se aprofundando com o passar do tempo. Escrever para mim não é um compromisso ou obrigação, mas sim um prazer. Dar vida a mundos e personagens é até, por assim dizer, terapêutico, pois é uma forma de manter a mente sempre ativa e criativa.
Quais as temáticas que aborda em suas obras?
Em essência são histórias de suspense, mas que também tem espaço para outros gêneros, como o drama, comédia ou mistério.
Você já publicou livros. Quais foram e como foi esse processo?
A primeira publicação foi O Casarão, em 2010. Depois veio A Excursão, lançado em 2019, e agora “Epidemia Mortal Vol. 1”. Além disso também tive contos publicados em antologias pelo Brasil. Como escrever é um hobby para mim, não há um processo que sigo. Às vezes escrevo vários dias em sequência, enquanto em outros momentos fico várias semanas sem escrever nada. A escrita para funcionar deve ser um estado de espírito também. Forçar um texto faz com que ele soe artificial ou sem qualidade.
O terceiro livro a ser publicado será o primeiro de uma série de seis volumes, intitulado “Epidemia Mortal”. Do que se trata a obra?
Apesar do título parecer remeter ao período em que vivemos, de pandemia, a obra começou a ser escrita em 2019. Conta a história de quatro famílias tentando sobreviver num mundo apocalíptico, onde um vírus desconhecido ameaça a extinção da raça humana.
A série será lançada somente em e-book. Por que escolheu publicar neste formato?
Alguns motivos levaram a essa decisão. Além da pandemia dificultar a comercialização dos livros físicos, a verdade é que hoje em dia quem ganha com edição impressa são as Editoras e Livrarias. Ao autor fica a menor parcela de remuneração, sendo que é ele que tem todo o trabalho de criar e divulgar sua obra. O e-book é quase uma carta de alforria desse sistema para o autor, mesmo que ainda dependa somente dele toda a publicidade do livro. E, por fim, o preço também é muito mais atrativo.
Qual a importância da comunidade incentivar os autores regionais?
Um leitor se forma na escola. A sugestão que dou é para que as escolas e educadores da nossa região incentivem a leitura de autores daqui. Todos sabemos a importância histórica de um romance do Machado de Assis ou José Alencar, mas seria mais simples um jovem se conectar a algo escrito por alguém que vive próximo a ele e que é mais contemporâneo.