A falta de profissionais impede o retorno às aulas presenciais de oito escolas estaduais na região. No total, mais 1,6 mil estudantes são impactados. Nestas escolas, faltam serventes de limpeza e merendeiras para possibilitar a retomada dos encontros nas escolas.
De acordo com a 3ª Coordenadoria Regional de Educação, estes profissionais serão contratados por meio de uma empresa terceirizada. A previsão inicial era de que a situação fosse resolvida até a sexta-feira da semana passada, dia 21. Porém, uma semana depois, o panorama segue o mesmo.
De acordo com a coordenadora da 3ª CRE, Cássia Benini, não se sabe o que aconteceu para a data não ser cumprida. O órgão ainda não tem perspectivas por parte do governo estadual, responsável por fazer a contratação da empresa terceirizada.
“Estamos ansiosos para esse retorno. Estamos fazendo todos os movimentos possíveis para que essas escolas retornem com as aulas presenciais o quanto antes”, comenta Cássia.
Em contato com a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), o governo informou que já encaminhou a contratação por meio de uma empresa terceirizada. A solicitação será atendida em até 10 dias.
Uma das escolas afetadas é a José Pretto, no interior de Progresso. Eles aguardam a contratação de uma merendeira. A escola atende 36 alunos do 1º ao 9º ano. A diretora Elis Regina Titello Orlandi comenta que a comunidade escolar aguarda ansiosa a possibilidade de voltar a receber os alunos de maneira presencial.
“Ainda bem que a nossa comunidade é excelente, com pais e alunos participativos. A aprendizagem está sendo afetada, mas ainda bem que são alunos comprometidos. Eles vêm pra escola, retiram as atividades e fazem em casa. Mas claro que estamos todos apreensivos com isso, esperando a sinalização do retorno, porque é isso que nós mais queremos”, diz a diretora.