A vacina chinesa contra a covid-19 CoronaVac reduz em 97% a mortalidade por essa doença, contra 80% da americana Pfizer, de acordo com os resultados preliminares de um estudo publicado nesta quinta-feira (27) e realizado com a população uruguaia.
O relatório indica que, do número total de 712.716 pessoas totalmente imunizadas com Coronavac em 25 de maio, 5.360 testaram positivo para coronavírus. Dessas pessoas, 19 precisaram de internação em UTI e 6 faleceram.
Da mesma forma, do total de pessoas completamente imunizadas com a vacina da Pfizer na mesma data (149.329), 691 foram infectadas com covid, apenas uma necessitou de hospitalização no CTI e 8 morreram. O relatório esclarece que, neste caso, todos tinham mais de 80 anos.
Em percentuais, a redução de casos com a vacina do laboratório chinês Sinovac é de 57% e com a Pfizer é de 75%.
Enquanto isso, o relatório observou uma eficácia de 95% para a CoronaVac e 99% para a Pfizer em hospitalizações em unidades de terapia intensiva.
Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em novembro
Trabalhadores informais nascidos em novembro recebem hoje (28) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O valor será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 9 poderão sacar o benefício.
Senado aprova prazo de mais dois anos para cinemas se adaptarem à acessibilidade
O Senado aprovou medida provisória que adia por dois anos o prazo para que as salas de cinema façam adaptações necessárias à acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva, em razão da pandemia da covid-19. O texto foi aprovado da forma como o governo enviou a proposta e segue agora para promulgação.
Nem a relatora da Câmara, deputada Greyce Elias (Avante-MG), nem a do senado, Soraya Thronicke (PSL-MS), fizeram mudanças no texto editado pelo governo.
A exigência faz parte do Estatuto da Pessoa com Deficiência e deveria ter entrado em vigor no ano passado, mas, por meio de MP, foi adiada pelo governo para 1º de janeiro deste ano. O texto aprovado altera novamente a data, desta vez para 1º de janeiro de 2023.
Senado aprova MP que limita acesso ao Benefício de Prestação Continuada
O Senado aprovou ontem a Medida Provisória que reduz de meio salário-mínimo para até um quarto de salário-mínimo a renda mensal per capita necessária para ter acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O auxílio é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. A matéria vai à sanção presidencial.
Aprovada ontem na Câmara, a MP define critérios para que o governo regulamente em que casos os idosos e as pessoas com deficiência poderão receber o BPC se a renda familiar for maior que um quarto do benefício e até de meio salário-mínimo: grau da deficiência; dependência de terceiros para o desempenho de atividades básicas da vida diária e comprometimento do orçamento do núcleo familiar com gastos médicos não ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Bolsonaro aciona STF contra decretos estaduais que impõem restrições na pandemia
O presidente Jair Bolsonaro entrou nesta quinta-feira com uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas restritivas impostas por governadores para conter o avanço da pandemia. O pedido é para derrubar decretos de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o governo alega que os Estados não são legalmente autorizados a determinar, unilateralmente, “toques de recolher” e “lockdown”.
Em março, Bolsonaro já havia entrado com uma ação para tentar derrubar decretos da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que determinaram limites nos horários de comércio como estratégia de enfrentamento da Covid-19.
Governo do RS espera novo encontro com prefeitos para reavaliar notificações sobre aulas presenciais
Uma nova reunião entre Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Secretaria Estadual de Educação e Famurs está marcada para esta sexta-feira (28). O encontro dá continuidade ao diálogo iniciado na quarta sobre a suspensão das aulas presenciais em municípios gaúchos.
Entre segunda e terça, a PGE notificou 43 cidades que suspenderam aulas e determinaram o fechamento de escolas. O texto que as prefeituras adotem as “medidas cabíveis para ajustar suas normativas às regras estaduais” e retomar as atividades no prazo de 48 horas sob pena de perderem a gestão da pandemia. O documento provocou indignação dos prefeitos, que reivindicaram autonomia para as medidas.
Apesar da primeira reunião ter serenado os ânimos, a PGE afirma que as notificações não foram anuladas, mas que tendo em vista a reunião de quarta, vai aguardar esse novo encontro para qualquer encaminhamento. Por enquanto, nada indicava nesta quinta que as cidades tivessem mudado de posição.
Taxa de desocupação no Rio Grande do Sul chegou a 9,2% no primeiro trimestre
A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul alcançou 9,2% da população com mais de 14 anos de idade no primeiro trimestre de 2021, o que representa uma alta de 0,8 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2020 e de 0,9 p.p. ante o período de janeiro a março do ano passado. A informação consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE.
No Brasil inteiro, a taxa de desemprego bateu recorde e chegou a 14,7%. A população desocupada no RS (526 mil pessoas) aumentou 10,4% ante o trimestre de outubro a dezembro de 2020. Em relação ao período de janeiro a março de 2020, o crescimento foi de 4,4%.
O número de gaúchos desalentados (que estão sem trabalho e não estão procurando emprego) chegou a 114 mil pessoas, um aumento de 60,2% ante as 71 mil pessoas registradas no primeiro trimestre de 2020.