Sem saída?

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Sem saída?

Vale do Taquari

A criação de subsídios para amenizar os prejuízos causados pela pandemia às empresas de transporte público coletivo não é exclusividade de Lajeado. No Rio Grande do Sul, por exemplo, cidades como Porto Alegre, Pelotas e Novo Hamburgo já apresentaram propostas semelhantes. O mesmo ocorre em estados vizinhos, como em Itajaí (SC), e também em diversas cidades brasileiras. Mas há uma pequena diferença entre os modelos citados e o exemplo lajeadense: na grande maioria dos casos, o subsídio serve para congelar ou reduzir as tarifas. Já em Lajeado, o auxílio vem acompanhado de um salgado aumento no custo da passagem.

O modelo é ruim para um governo que buscar aumentar o número de usuários do transporte público coletivo. O custo para o contribuinte pula de R$ 3,90 para R$ 5,00 (durante os próximos seis meses, o governo subsidiará cada passagem com R$ 0,50). Para quem vai e volta de ônibus para casa, o custo diário fica muito próximo de outros modelos de transporte de passageiros que, por vezes, podem ser mais confortáveis e práticos para os usuários. E a pergunta é: a medida adotada pelo governo de Lajeado também serve para aumentar a procura pelo serviço, ou servirá apenas para evitar a quebradeira financeira da concessionária que lutou pelo contrato?

Mulheres seguras!

Ontem, a diretora de Políticas para as Mulheres do Estado, Bianca Feijó, participou do programa Frente e Verso. E ela apresentou um dado preocupante para o Rio Grande do Sul no momento atual. “Hoje, nós contamos com apenas 13 municípios que possuem casas abrigos para mulheres vítimas de violência, de todos os 497 municípios gaúchos.” Fica o alerta para os prefeitos do Vale do Taquari. Especialmente para os gestores de Lajeado, Estrela, Teutônia, Encantado, Arroio do Meio e Taquari.

Vacinação de professores

Em Encantado, o vereador Sander Bertozzi (PP) encaminha um Pedido de Informações ao Executivo municipal. Ele quer saber sobre a possibilidade de vacinação contra o Covid-19 nos professores. “Existe a previsão de vaciná-los nos próximos dias, a exemplo de outros municípios que já vacinaram ou anunciaram a vacinação”, questiona o parlamentar.

Corsan em Lajeado

Em Lajeado, o vereador Márcio Dal Cin (PSDB) é o Presidente da Comissão Especial que analisa o contrato de prestação de serviços com a Corsan. Por meio de um requerimento, ele garantiu a prorrogação dos trabalhos por mais 30 dias. Até o momento, o grupo já solicitou informações ao Executivo e à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). Também está prevista uma audiência com o secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior. O relatório final será encaminhado ao Ministério Público.

Militares

Na Câmara de Encantado, o vereador Cristiano Bassani (PSDB) apresentou uma Moção de Apoio ao “Plano de Modernização da Carreira dos Militares do Estado do Rio Grande Do Sul”. A medida foi aprovada com abstenção do parlamentar Roberto Salton (PDT).

Desenvolvimento

Prefeito de Encantado, Jonas Calvi (PTB) entregou presencialmente um projeto de lei aos vereadores. A matéria autoriza o Poder Executivo a firmar Termo de Cooperação Técnica com a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) e Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E) no valor de R$ 60 mil, para atender o Programa de Implementação de Política de Desenvolvimento Socioeconômico do município.

RS Seguro

O governo estadual divulgou dados do primeiro eixo do Programa RS Seguro. Sobre assassinatos, o Estado informa que o pior dado foi registrado em 2017, com 1.153 assassinatos no RS entre janeiro e abril. E a comparação com a soma deste ano representa uma redução de 54,1% ou 624 mortes a menos. São 23 cidades priorizadas pelo programa. Deste conjunto, oito municípios encerraram abril sem o registro de assassinatos: Capão da Canoa, Esteio, Farroupilha, Guaíba, Ijuí, Lajeado, Pelotas e Tramandaí.

Comissão Pró-UTI

Em Arroio do Meio, a Comissão Pró-UTI do Hospital São José apresentou aos vereadores o andamento da obra e a prestação de contas. Em um primeiro momento, o empreendimento estava projetado para um espaço de 320 m². Posteriormente, passou para 386 m². Serão dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Cinco para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Questionados sobre eventual atraso nas obras, eles alertaram para as dificuldades impostas pela pandemia. Mesmo assim, o grupo garante que em breve o espaço físico estará em condições. Orçada em R$ 1,5 milhão em 2020, o custo total deve ser superior a R$ 2,5 milhões.

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