A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emite nesta quinta-feira, 27, o certificado do Rio Grande do Sul como estado livre da febre aftosa sem vacinação.
Em Paris, a Assembleia Geral da OIE promove o ato para oficializar o novo status sanitário às 7h (horário de Brasília), e, na sequência, a partir das 10h, haverá uma live organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento , com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do governador Eduardo Leite e das secretárias Silvana Covatti (Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) e Ana Amélia Lemos (Relações Federativas e Internacionais), entre outras autoridades, para celebrar a conquista e destacar os avanços a partir do certificado.
O governador destacou o esforço do Estado, especialmente por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e de todo o setor agropecuário para alcançar essa importante conquista, em uma mobilização que envolveu pecuaristas, produtores rurais e entidades ligadas ao agronegócio gaúcho. “Investimos em viaturas, em contratações de equipes técnicas para nossas inspetorias veterinárias, para que tenhamos a condição de segurança para liberar o Estado da vacinação da febre aftosa”, acrescentou.
A expectativa, segundo dados da Seapdr, é de que haja aumento nas exportações da carne gaúcha de cerca de US$ 1,2 bilhão anuais. A retirada da vacinação contra a febre aftosa – suspensa no Estado desde março de 2020 – representa, também, economia de R$ 214 milhões ao ano para os produtores gaúchos, levando-se em conta os custos das doses, a logística de distribuição, mão de obra e a perda de peso dos animais por reação à vacina.