“Precisamos ser coletivos para sermos fortes”

40 ANOS DE TEUTÔNIA

“Precisamos ser coletivos para sermos fortes”

Os principais desafios e gargalos que cercam os setores produtivos do município, a formação da mão de obra e as áreas mais nevrálgicas em termos de expansão e qualidade de vida foram pauta de entrevista com líderes de Teutônia nesta manhã

“Precisamos ser coletivos para sermos fortes”
(Foto: Rodolfo Becker)
Teutônia

Debate sobre os principais desafios e gargalos que cercam os setores produtivos de Teutônia foram pauta do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta segunda-feira, 24. Participaram da conversa o presidente da CIC Teutônia, Airton Kist, o diretor do Colégio Teutônia, Jonas Ruckert e Marcela Schuster, gerente industrial da BR Biocompany.

Kist lembra que o espírito de cooperativismo chegou ao município através da Languiru, logo após, surge a Cooperativa Certel e a Sicredi pela necessidade de crédito da população. O setor calçadista representa 20% da mão de obra de Teutônia. Segundo ele, o setor moveleiro também está presente no município, assim como os Micro e Pequenos Empreendedores (MEIs) que são número significativo em atuação na cidade. “Nossos pilares centrais são sólidos ao mesmo tempo que temos grandes alternativas no mercado.”

O diretor do Colégio Teutônia comenta que 71% da população está na faixa etária dos 15 a 64 anos. “Temos hoje uma população produtiva. Ou seja, nós temos muito potencial e ela se concentra na faixa dos 30 a 34 anos e de 35 a 39 anos. É um alento e uma condição a nosso favor que temos aqui em Teutônia. Precisamos fazer muita força para não dar certo.”

A gerente da BR Biocompany, de investidores chineses, pontua que a cidade foi escolhida devido à localização estratégica e porque um dos sócios fala alemão, o que facilita a comunicação com a comunidade. Instalada no município desde junho de 2017, agora com o alvará de funcionamento, faz testes para ajustes de equipamentos, processos e formulações da farmacoquímica.

Mobilidade e desenvolvimento

O conceito de cidade inteligente e o plano de mobilidade urbana também foram debatidos durante a mesa redonda realizada na sede da CIC de Teutônia. Kist lembra que a intenção não é criar um distrito industrial, mas sim áreas industriais para que os trabalhadores não precisem se deslocar para longas distâncias. “A indústria precisa estar próxima do seu colaborador. São conceitos modernos e precisamos evoluir, mas temos algumas dificuldades”, observa.

Ruckert vê o município como cidade inteligente. “Quando olharmos para as nossas instituições, sempre precisamos pensar que os elementos de desenvolvimento das instituições são as pessoas, pelo protagonismo e pela forma como buscam serem vanguarda nos espaços de trabalho. Teutônia tem muitas pessoas inteligentes.”

No entanto, acreditam que é necessário um mind set para a mudança cultural da população.

Ouça a entrevista na íntegra

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