“Não consigo ver minha vida sem atividade física”

ABRE ASPAS

“Não consigo ver minha vida sem atividade física”

Morador de Marques de Souza, o engenheiro civil, Daniel Storck, 28, mudou de vida após praticar atividade física. Há um ano e meio, conheceu o ciclismo e se apaixonou. Hoje, através da bicicleta, conheceu diversos pontos turísticos do Vale.

“Não consigo ver minha vida sem atividade física”
Vale do Taquari

Como a bicicleta entrou na tua vida?

Comecei a praticar atividade física no ano de 2018, a fim de promover uma mudança de hábitos, pois estava muito acima do peso, o que afetava minha saúde. Inicialmente busquei acompanha­mento nutricional, depois comecei com caminhada e academia. Obtive muito resultado logo, mas estava cansado de praticar atividade física preso entre quatro paredes, foi então que o ciclismo surgiu oferecendo um horizonte infinito de liberdade. Quando comecei a andar de bike o objetivo era conseguir pedalar 50 Km, distância que rapidamente consegui atingir. Feito isso, busquei novas metas. Recentemente pedalei 150km, mas como o ciclismo se torna viciante, sempre quero ir mais longe e o meu objetivo atual é conseguir percorrer 200km, buscando a evolução a cada nova pedalada.

O que o esporte representa pra ti?

O esporte representou uma mudança completa de hábitos, tanto de forma física que me auxiliou no processo de emagrecimento, no qual consegui redu­zir 29 quilos, quanto de forma mental. O ciclismo também me possibilitou conhe­cer diversos novos locais, promovendo a amizade, integração e companheirismo.

Em média quantos quilômetros você pedala por semana?

Pedalo cerca de 100km semanais, prin­cipalmente aos finais de semana onde conseguimos reunir a galera e marcamos um pedal para algum ponto turístico da região.

Como era o Daniel antes do ciclismo e como ele é hoje?

Sempre digo que existia um Daniel an­tes da prática de atividades físicas e após outro, muito mais disposto, confiante, seguro e alegre. O esporte representou uma mudança muito grande em minha vida, há pouco tempo atrás era algo inimaginável sair de casa às cinco horas da manhã para pedalar 150km. Hoje não consigo visualizar minha vida sem a prática de uma atividade física.

Você pedala por diversas cidades do RS, como avalia a estrutura oferecida para os ciclistas?

A infraestrutura na região é deficiente, existem poucas cidades com ciclovias e as que possuem são trechos curtos, isolados dentro dos bairros, além do fato de algumas estradas não possuírem acostamento, obrigando dessa forma que ciclista e veículos tenham que com­partilhar a mesma pista, situação na qual alguns veículos acabam não respeitando a distância mínima para os ciclistas.

O que pode ser feito para estimular o uso da bicicleta?

A construção de mais ciclovias sem dúvida iria estimular um maior uso da bike, principalmente por pessoas que a utilizam como meio de transporte para o trabalho ou qualquer outro local. Mas quando converso com pessoas que não pedalam, o trânsito é seu maior medo e receio, fato que só irá mudar quando houver uma maior conscientização e res­peito dos motoristas perante os ciclistas.

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