Em 14 dias, mais de 77 mil contratos revisados no RS

Proteção ao emprego

Em 14 dias, mais de 77 mil contratos revisados no RS

No país, entre suspensão de contratos e redução de jornadas, são mais de 1,5 milhão de novos acordos

Em 14 dias, mais de 77 mil contratos revisados no RS
Em nível nacional, dados do Ministério da Economia mostram que o setor de serviços foi o com mais pedidos para suspensão de contratos (Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

A reedição do Programa Emergencial de manutenção do emprego e renda (BEm) entrou em vigor no dia 28 de abril. Desde então, dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, ligada ao Ministério da Economia, mostram que mais de 1,5 milhão de trabalhadores chegaram a acordos de suspensão ou redução da jornada no país.

No RS, foram 77.335 revisões. É o sexto maior entre os estados. A secretaria não dispõe de dados discriminados por cidades. A maioria dos acordos são de suspensão dos contratos.

O programa estabelece até quatro meses de revisão dos acordos de trabalho. Pelos estudos da equipe econômica, a permissão para cortes de jornada, de salários e suspensão de contratos tem um custo entre R$ 5,8 bilhões até R$ 6,5 bilhões para o governo, responsável por pagar parte do benefício aos trabalhadores.

Esse cálculo é feito sobre a previsão de até 3 milhões de acordos. Os dados constam em nota técnica do Ministério da Economia. No cenário-base haveria 1,16 milhão de acordos de suspensão de contrato e 1,69 milhão de acordos de redução de jornada e salário (total de 2,85 milhões).

Grávidas

Na semana passada, foi estabelecida a obrigatoriedade de home office para gestantes. Por esse motivo, as grávidas poderão ser incluídas no BEm. O governo federal quer que, após o período do programa de redução de salário e jornada, possa haver a estabilidade do emprego pelo mesmo período de corte.

O valor do seguro-desemprego pode variar de R$ 1,1 mil a um teto de R$ 1,9 mil, que é pago dependendo do tempo trabalhado, bem como de quantas vezes o trabalhador já solicitou o benefício.

A negociação do acordo também deve ser mantida entre trabalhador e empregador.

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