“É muito doido imaginar que influenciamos pessoas”

Abre aspas

“É muito doido imaginar que influenciamos pessoas”

As irmãs Carolina Weiand, 14, e Luana Ruffato, 25, encontraram nas redes sociais uma “válvula de escape” para enfrentar esse momento de pandemia. O perfil @two.girls_luanaecarol no TikTok, Instagram, Kwai e Youtube somam, juntos, mais de 770 mil seguidores. Moradoras de Lajeado, as meninas viraram um fenômeno nos meios digitais, onde encontraram uma fonte de renda

“É muito doido imaginar que influenciamos pessoas”
Foto: Arquivo pessoal
Lajeado

Vocês possuem um número expressivo de seguidores nas redes sociais. Ao que se deve esse sucesso?
Para ser sincera, nós nem sabemos, pois começamos muito na inocência, sem nenhuma meta ou intenção. Alcançamos estes números fazendo algo que realmente gostamos e que, de certa forma, as pessoas se identificaram. Ainda é muito doido imaginar que influenciamos pessoas, mas acreditamos que elas nos seguem porque gostam do nosso jeito de ser, de acompanhar nossa rotina e de ver as brincadeiras que fazemos.

Quais tipos de conteúdo vocês fazem?
Começamos no YouTube em 2015, com brincadeiras, desafios e vídeos do nosso dia a dia. Quando criamos a conta no Instagram, resolvemos postar os mesmos conteúdos, pelo fato de ser uma rede social mais prática para interagir com os seguidores. Então fomos para o TikTok, onde começamos a dançar e trazer nossa rotina, com algumas trolagens (brincadeiras). No ano passado, entramos no Kwai também publicando conteúdos variados.

Como conciliar estudos, trabalhos e a criação de conteúdos?
Desde o início, quando começamos a ver que estávamos crescendo nas redes sociais, combinamos de que a prioridade seria os estudos. Os temas e trabalhos sempre em primeiro lugar. Depois criamos conteúdos e visitamos lojas parceiras.

O TikTok é uma das redes sociais que mais cresceram durante a pandemia. E é nele que vocês ultrapassam mais de 500 mil seguidores. Por que aderiram à plataforma?
Criamos a conta em 2019, mas não fazíamos conteúdos. Quando começou a pandemia e fechou tudo, em março de 2020, iniciamos fazendo dancinhas no aplicativo e postar alguns conteúdos. Final de março postamos um vídeo que viralizou. A partir daí ganhamos vários seguidores e não paramos mais de produzir conteúdos.

Vocês têm acompanhamento de um responsável?
A Ale é nosso braço esquerdo e direito, nos acompanha por tudo. Quando surge proposta de parceria, ela nos comunica e, juntas, vemos se é viável e se o produto tem a nossa cara. Além disso, nos ajuda com conteúdos e tira fotos.

Vocês possuem parcerias com empresas para divulgá-las nas redes sociais. Como é esse trabalho?
Temos seguidores fiéis, que estão sempre nos acompanhando e interagindo. Pelo fato da grande parte do nosso público ser infantil/teen, sempre surge uma dúvida se a empresa terá algum retorno. O feedback que recebemos é bem positivo, tanto é que a maioria das lojas estão conosco até hoje.

A internet se tornou uma “válvula de escape” para esquecer deste cenário de pandemia?
Acreditamos que sim, pois começamos a nos dedicar de verdade nas redes sociais assim que começou a pandemia. Ficávamos entediadas e sem muita opção de coisas para fazer, então usamos essas plataformas como um entretenimento.

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