Poucas regiões do país possuem tanta vocação para o cooperativismo quanto o Vale do Taquari. São dezenas de cooperativas atuantes nas mais diversas áreas, que injetam recursos na economia e dividem lucros com associados.
No programa “Negócios em Pauta” desse sábado, 8, na Rádio A Hora 102,9, os benefícios do cooperativismo para associados e comunidade foram abordados pelos participantes. Os convidados foram os presidentes da Arla Cooperativa e da Certel, Orlando Stein e Erineo Hennemann, respectivamente, e o vice-presidente do Unicred VTRP, Paulo Ricardo Führ.
Novata entre as cooperativas, a Arla surgiu como uma associação rural e fez a transição em 2017. Mas Stein sempre foi considerado um incentivador, tanto do cooperativismo quanto do associativismo. “Nossa região é privilegiada por ter um cooperativismo muito forte, pois somos formados principalmente por pequenos produtores, que necessitam de trabalho conjunto para ter sucesso no campo”, destaca.
Já Führ lembra que a Unicred surgiu como um braço da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo e que, por isso, muitas pessoas confundem as duas cooperativas. “O objetivo da criação dela foi a necessidade de ajudar os colegas médicos. O sistema bancário tradicional tem taxas de juros altas, e vimos na criação da cooperativa a oportunidade de ajudar o profissional, fomentar o seu crescimento”, afirma.
Melhor ano da história
Sediada em Teutônia, a Certel comemorou 65 anos de existência em 2021, celebrando resultados positivos, mesmo num 2020 de crise global decorrente da pandemia.
“O associado entendeu nossa missão e tivemos o melhor ano de nossa história. Temos um convívio harmonioso com nosso associado, trazendo um preço menor, qualidade do serviço e atendimento rápido. Temos um foco muito definido nessa área do cooperativismo”, salienta.
Modelo fundamental
Os três foram unanimes ao destacar a importância do cooperativismo para a região e seus diferenciais em relação a outros modelos econômicos.
“O grande benefício da cooperativa é manter o recurso na comunidade, evitar que ele vá para fora. O dinheiro circula aqui, e isso fomenta toda a região, fazendo com que as pessoas cresçam”, opina Führ.
