Lajeado se destacou nesta semana na imprensa estadual com o lançamento do Laboratório de Inovação Governamental e Social. Trata-se de um passo importante para estimular a cultura da inovação em um setor onde esse tema ainda é pouco trabalhado: a gestão pública.
Com a criação de um espaço específico para o fomento de ideias e projetos capazes de melhorar a prestação de serviços à comunidade e os processos que envolvem a implantação de políticas públicas, o município polo do Vale do Taquari assume protagonismo em uma área tão promissora.
Desenvolver a cultura da inovação é se preparar a um futuro cada vez mais próximo. O tema já está presente na iniciativa privada e na academia e, a partir de agora, se consolida no poder público municipal.
Vale destacar a necessidade de, cada vez mais, conclamar a sociedade civil para participar desse processo, de modo a fortalecer o conceito da quádrupla hélica do movimento Pro_Move Lajeado (comunidade, universidade, empresas e governo).
Denominado Labilá, o laboratório funcionará em um galpão subutilizado junto à Praça do Chafariz. A estratégia também acerta ao propor a utilização de área do centro histórico da cidade, próximo à zona em que se projeta a implementação da Rota da Inovação.
Além de espaços para oficinas, salas de reuniões, zonas criativas, estações de trabalho, espaços multiuso e de descanso, o imóvel de 327 metros quadrados também vai abrigar o escritório do projeto Pacto Pela Paz e do programa federal Lab 4.0, ambos coordenados pelo poder público e pela nova Agência de Desenvolvimento Local, a AGIL.
Lajeado desponta no estado como cidade referência para a inovação. O município tem todos os requisitos para avançar com força sobre esse tema e abrir oportunidades econômicas significativas.
O fato é que a economia global e a sociedade estão em plena mutação. O que já estava em andamento em decorrência das intensas transformações tecnológicas foi catalisado pela pandemia. Inovar passou a ser vital para a sobrevivência de qualquer negócio e para o desenvolvimento das cidades e regiões. Diante dessa necessidade, é fundamental que o poder público proponha políticas capazes de servirem como indutoras da evolução sustentável.