O formato criado para atuação dos vendedores ambulantes gera discussão entre município e representantes dos comerciantes. Pelas regras instituídas no fim de 2019, as vendas nas ruas estão proibidas na Júlio de Castilhos, ficando restritas nas vias paralelas.
No entendimento das entidades, é preciso mais fiscalização, pois alguns vendedores não estariam no cadastro do município. Conforme o secretário de Planejamento, Giancarlo Belvian, o trabalho de acompanhamento da atuação tem ocorrido para exigir o cumprimento do decreto. No entanto, a pandemia tem interferido nas escalas de trabalho.
“Trata-se de algo complexo e viemos buscando através do diálogo, inclusive com as próprias entidades, as alternativas mais adequadas. De qualquer maneira, não temos hoje somente fiscalização de ambulantes. O atual momento tem exigido muito de toda equipe. São plantões nos fins de semana, sem direito a folgas, tudo para controlar os estabelecimentos comerciais em função da covid-19.”
Ainda com essas dificuldades, o secretário afirma que a equipe permanece atuando sobre a questão dos ambulantes. “Dia após dia temos denúncias e ações de iniciativa própria que coíbem a instalação de novos ambulantes, solicitando que saiam das ruas sob pena de terem suas mercadorias recolhidas.”
O secretário reforça que o decreto permite a exposição de produtos nas esquinas. Junto com isso, eles precisam ter alvará. “Essas são decisões tomadas com o apoio de várias entidades. Se esta é uma decisão acertada, ou não, iremos agendar encontro com o Fórum das Entidades para debatermos o assunto novamente.”
De acordo com ele, para os próximos dias, deverá ser acentuada a ação dos fiscais nas ruas objetivando inibir a ação daqueles ambulantes que não estão devidamente cadastrados em nosso município.