Convocado pela câmara, o secretário da Fazenda, Guilherme Cé, apresentou os gastos do combate à pandemia no município. Parte dos recursos vieram do governo federal, enquanto o governo municipal arcou com outra parte.
Em 2020, Lajeado arrecadou R$ 22 milhões a menos do previsto. Para compensar essa perda, a União enviou R$ 11,9 milhões. Conforme o secretário, as verbas, além de insuficientes, foram repassadas ao longo do ano. “Sem o superávit de 2019, o município teria passado por sérias dificuldades”, diz Cé.
O vereador Carlos Ranzi (MDB) questionou as sobras de R$ 48 milhões no balanço de 2020. “Lajeado continuará com um colchão beirando os R$ 50 milhões ou se teremos mais investimentos?”
Conforme o secretario, a reserva é atípica e se deve ao reflexo da queda de cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento deste ano. A tendência é que os repasses federais cessem e, com recursos próprios, Lajeado não precise realizar grandes cortes. “Os municípios que trabalharam nos limites não vão conseguir fazer os serviços básicos”.
Lorival Silveira (PP) pediu que os gastos de R$ 1,1 milhão na Assistência Social sejam discriminados. Jones da Silva (MDB), que questiona há 11 semanas sobre as cestas básicas às famílias vulneráveis, fez coro a solicitação.
Medalha a destaques da Segurança Pública
A lei que abre crédito de R$ 11 mil para medalha Capitão Pedro Siebra foi aprovada com três posições contrárias. Os emedebistas Carlos Ranzi, Jones da Silva, e Antônio Marcos Schefer, acreditam que o momento não é propício para honrarias, devido a outras prioridades em meio à pandemia.