Fortalecer a integração entre os municípios associados da Amvat e aproximar o órgão do governo federal e estadual. Esses são objetivos gerais elencados pelo presidente da entidade e prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch.
Em entrevista ao A Hora Bom Dia na manhã de hoje, ele destacou as prioridades da Amvat para 2021. Entre os trabalhos que estão programados, destacou as reuniões com o Estado sobre a privatização das rodovias estaduais.
Para maio, a entidade também tem agenda com a RGE para tratar sobre o fornecimento de energia elétrica, com o Estado sobre o Negocia RS (possibilidade de levar a leilão imóveis públicos estaduais em desuso) e um encontro para se aproximar com a Assembleia Legislativa. “Estamos movimentando a região com foco na energia, conectividade e infraestrutura, o que é necessário para o desenvolvimento”, apontou.
Kohlrausch também opinou sobre a privatização da Corsan. Mostrando-se favorável à entrega da estatal para a iniciativa privada, o presidente da Amvat destaca a necessidade de eficácia e profissionalismo na prestação do serviço.
“Não importa tanto se quem vai me entregar a água é o Pedro o Paulo ou o João. Eu quero água de qualidade, que falte o menos possível e que tenha quantidade necessária para atender todos”, justificou. Kohlrausch reforçou ainda a necessidade de um órgão regulador para controlar a eficiência do serviço.
Turismo em Santa Clara do Sul
Focando as ações em Santa Clara do Sul, o prefeito citou projetos na área turística. Um deles é a construção de um parque onde aconteceu a Revolução Federalista, em 28 de maio de 1895, quando cerca de 50 colonos santa-clarenses e demais famílias venceram os maragatos.
A obra está orçada em R$ 1 milhão com previsão de estar concluída até 28 de maio de 2022. “Hoje temos apenas um busto no local. A ideia é complementar com a narrativa da batalha, um espaço para estacionamentos e parque para as crianças”, resume.
Outros projetos que devem movimentar os turistas em Santa Clara do Sul são a construção do Parque Linear próximo ao arroio Saraquá e a construção de uma estátua de 25 metros da padroeira do município.
Kohlrausch destaca que o desafio do turismo regional é criar infraestrutura e opções para que o turista passe mais tempo na região.
“O turismo começa a acontecer quando alguém comprou alguma coisa. Só ir dar uma volta e ir embora, não vai resolver. Precisamos gerar renda”, concluiu.
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