Projeto Vale a Vida está com vagas disponíveis para tratamento psicológico

Gratuito

Projeto Vale a Vida está com vagas disponíveis para tratamento psicológico

Iniciativa oferece avaliação psiquiátrica e atendimento psicoterápico à população

Projeto Vale a Vida está com vagas disponíveis para tratamento psicológico
Vale do Taquari

A Universidade do Vale do Taquari (Univates), por meio do seu Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM) e do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates, juntamente a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), lançou em março de 2021 o projeto “Vale a Vida”, iniciativa que busca oferecer, gratuitamente, teleconsultas psiquiátricas e psicoterápicas à população dos Vales do Taquari e do Rio Pardo.

O projeto recebeu fomento da Secretaria da Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa (COEP) da Univates.

Os atendimentos já iniciaram e seguirão até outubro deste ano. A iniciativa está com vagas disponíveis aos interessados. Para mais informações, acesse o site. Também está à disposição um telefone celular com WhatsApp, o (51) 99666-9151. A inscrição para agendar o atendimento é realizada através do site.

Metodologia dos atendimentos

Os atendimentos acontecem a partir de uma ferramenta tecnológica criada especificamente para este projeto. Os inscritos no programa recebem uma avaliação psiquiátrica e quatro atendimentos em psicoterapia. As vagas disponíveis para as teleconsultas estão disponíveis para até 600 pessoas.

Os atendimentos são realizados por profissionais da área da saúde mental (psiquiatra e psicólogas) que foram contratados para este projeto e capacitados pelo Programa TelePsi do Ministério da Saúde e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

O que é o projeto?

O “Vale a Vida” é um projeto de pesquisa que busca ajudar moradores dos Vales do Taquari e Rio Pardo que estão em sofrimento psíquico durante e após a pandemia da covid-19. O voluntário receberá, de forma remota (por meio do celular, tablet ou computador), uma avaliação psiquiátrica e quatro sessões de psicoterapia. Também receberá notificações, pelo e-mail e celular, lembrando de responder a questionários no site do início do projeto até nove meses após o tratamento, visando avaliar a sua melhora.

Quem pode se beneficiar do Vale a Vida?

Pessoas que residem nos Vales do Taquari e Rio Pardo que apresentam sintomas de sofrimento psíquico, como tristeza, ansiedade, irritabilidade, alteração de sono ou outros sintomas emocionais.

Quem pode participar do Vale a Vida?

Moradores das regiões do Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo, maiores de 18 anos.

Como funciona?

O projeto Vale a Vida oferece uma avaliação psiquiátrica e quatro sessões de psicoterapia com espaço de uma semana entre elas, que são realizadas de forma online e totalmente gratuita. Entre os atendimentos, e no terceiro, sexto e nono mês após o término das consultas, os participantes receberão notificações por e-mail e pelo celular lembrando-os para preencherem os questionários no site. Estes questionários ajudam no processo da psicoterapia, além de auxiliarem a medir a evolução do participante ao longo e após a conclusão das atividades.

Envolvimento

O projeto tem fomento do edital Inova RS Covid-19, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) do Estado do Rio Grande do Sul, que investiu R$ 1,2 milhão em diferentes projetos de soluções tecnológicas inovadoras no enfrentamento da Covid-19. O valor total desta iniciativa liderada pela Univates é de R$ 222.287,76, sendo R$ 144.745,36 solicitado por meio do edital e R$ 77.542,40 investidos como contrapartida das três Universidades participantes da pesquisa.

Professor Flávio Shansis (Foto: AI Univates)

O pesquisador responsável pelo projeto é o professor e coordenador do PPGCM da Univates, o psiquiatra Flávio Milman Shansis. Na Univates o Vale a Vida é vinculado ao PPGCM por meio do Centro de Pesquisa Translacional em Transtornos de Humor e Suicídio (CEPETTHS), além de vincular-se ao Tecnovates. O projeto conta com a participação das empresas Tekann Tecnologia da Informação e Tummi Aplicativos e Desenvolvimento – que desenvolveram o aplicativo para a realização da iniciativa.

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