“Importante ver o Brasil daqui a 20 e 30 anos”

ENTRE ASPAS

“Importante ver o Brasil daqui a 20 e 30 anos”

Em comentário na Rádio A Hora 102.9, o economista Ardêmio Heineck destaca que a nação deve ser prioridade independente do partido político

“Importante ver o Brasil daqui a 20 e 30 anos”
(Foto: Arquivo A Hora)
Brasil

“O país deve estar acima de sistemas de governo”. Afirmação é do economista Ardêmio Heineck durante o programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, nesta quarta-feira, 28. Em seu comentário semanal, destacou o contexto político atual e ressaltou a importância da sociedade ter o país como prioridade.

Conforme o economista, o Brasil possui diversas vantagens como o tamanho, miscigenação de raça, geografia e clima, além de ser o maior abastecedor de comida e água do planeta. Para ele, os brasileiros precisam preservar e superar posições egoístas inerente à polarização.

“A grande mídia estimula uma polarização por interesses econômicos e a população fica desconfiada por não ter uma informação isenta. Isso é jogar contra um futuro que a sociedade pode ter”, aponta.

O comentarista reforça que existem “forças” se movimentando por ideologias e fatores econômicos. Além disso, ele afirma que o Legislativo perde a credibilidade quando “joga corporativamente”.

Para Heineck, com o Judiciário “parado” devido à pandemia, se criam “dificuldades em que se beneficia a parte que é réu, pois procrastina prazos”. “OAB e entidades deveriam pedir o desbloqueio deste Poder”, pontua.

Segundo o economista, setores da sociedade têm uma interpretação deturpada do que é uma democracia. “Vejo a democracia capitalista miscigenada com a ideia de ter políticas de inclusão social maior, onde gera emprego, capital e oportunidades. Seria a base arrecadatória de um Estado mínimo”, observa.

Conforme Heineck, o presidente, governador e prefeito precisam ser cobrados com transparência. Ele afirma que existem notícias boas, mas que não são veiculadas na mídia.

O economista ressalta que, independente do partido político, o país deve ser a prioridade, numa visão mais socializante e capitalista. “Importante ver o Brasil daqui a 20 e 30 anos”, ressalta.

Ouça o comentário de Ardêmio Heineck na íntegra:

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